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Fem. 11 a. Cefaléia e hemiparesia E há 1 dia. Orientada, sem déficits. |
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Sem contraste. Lesão expansiva de aspecto tumoral situada na topografia do tálamo D, heterogênea, de limites imprecisos, com centro levemente hiperdenso em relação ao córtex e halo periférico de hipodensidade. Há compressão do IIIº ventrículo com discreto desvio da linha média, causando dilatação simétrica dos ventrículos laterais. | ||
Com contraste. Parece haver realce (contraste nos vasos) e não impregnação (extravasamento do contraste para o interstício). Ver quadro comparativo abaixo. | ||
Comparativo. Não há praticamente captação de contraste pelo tumor. Há leve acentuação de áreas que já são hiperdensas no sem contraste. Em comparação, há também realce de áreas normais de substância cinzenta, como o córtex e núcleos da base, sugerindo que há realmente maior quantidade de contraste nos vasos (realce) e não extravasamento para o interstício (impregnação). | |
Sem contraste | Com contraste |
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MELHORES CORTES AXIAIS. Lesão de limites imprecisos, com hiposinal em T1 e forte hipersinal em T2, indicando caráter muito hidratado, que, em áreas, aproxima-se do sinal do líquor ventricular em T2. Ao contrário do observado na TC acima, aqui notam-se vários pequenos focos de impregnação por contraste, que podem corresponder a áreas de quebra da barreira hemoencefálica e possível anaplasia no tumor. Há discreta dilatação dos ventrículos laterais, maior à D (melhor visto no exame completo abaixo, axial T1). | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | T2 |
CORTES CORONAIS, FLAIR. Forte hipersinal em FLAIR difusamente na lesão, indicando caráter hidratado. A topografia da lesão é centroencefálica, ocupando praticamente a totalidade do tálamo D, indo posteriormente até o pulvinar. Há deslocamento do IIIº ventrículo para a E e compressão do mesmo. Hidrocefalia dos ventrículos laterais, maior à D, com discreta permeação transependimária de líquor (orla de hipersinal). | |
CORTES SAGITAIS. Demonstram focos de captação de contraste. | |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
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CORTES AXIAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
T2 | ||
CORTES CORONAIS, FLAIR | ||
CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
Caso do Hospital da Santa Casa de Limeira, gentilmente contribuído pelos Drs. Antonio Augusto Roth Vargas, Marcelo Senna Xavier de Lima e Paulo Roland Kaleff. |
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