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2. IH para GFAP, macrófagos |
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Destaques da imunohistoquímica. | ||
GFAP | HAM 56 | CD68 |
CD34 | AE1AE3/EMA | Ki-67 |
GFAP.
Lâmina escaneada mostrando a intensa e difusa positividade para esta proteína própria de astrócitos. A área nodular negativa corresponde ao maior granuloma de colesterol visto no espécime. Regiões negativas em forma de estrias abrigam macrófagos xantomatosos. |
GFAP. Granuloma a colesterol. O granuloma e áreas ricas em macrófagos aparecem em negativo nesta preparação imunohistoquímica para GFAP. Os astrócitos pilocíticos que compõem a gliose peritumoral marcam-se fortemente. Como já dito em HE, não há remanescentes do tumor propriamente dito (provavelmente um craniofaringioma). |
GFAP. Macrófagos xantomatosos. Não se marcam por GFAP. Para demonstrá-los usa-se HAM-56 ou CD68. Aqui observamos que os macrófagos se acumulam nos espaços perivasculares de Virchow-Robin. Como no cérebro não há linfáticos, os vasos sanguíneos são a única via de saída de macrófagos para fora do sistema nervoso central. |
GFAP.
Vasos
hialinizados.
Alguns pequenos vasos espessados por colágeno aparecem em negativo contra o fundo da gliose, que se marca por GFAP. A hialinização dos vasos é indício de processo irritativo crônico de longa duração, devido ao tumor (com toda probabilidade, um craniofaringoma). |
GFAP. Gliose pilocítica. O principal elemento demonstrado pelo GFAP é a intensa gliose de padrão pilocítico, formada por células alongadas, com prolongamentos espessos e retilíneos, contendo também muitos corpos hialinos granulosos. A marcação destes por GFAP é variável. Alguns marcam-se totalmente, outros só na periferia, sugerindo que o conteúdo dos mesmos é GFAP negativo (provavelmente constituído por acúmulos da proteína alfa B-cristalina). Observam-se também fibras de Rosenthal. |
Astrócitos pilocíticos e corpos hialinos granulosos. Na gliose, observam-se facilmente os longos prolongamentos retilíneos dos astrócitos pilocíticos, mas o encontro dos corpos celulares dos mesmos, com o núcleo no plano de corte, é bem menos freqüente. | |
HAM 56. Este marcador de macrófagos realça com grande contraste as áreas ricas nestas células, inclusive o granuloma a cristais de colesterol. Áreas de gliose são negativas. |
HAM
56. HAM
56 (human alveolar macrophage-56), é um anticorpo monoclonal
contra macrófagos alveolares humanos (Gown AM et al., 1986), desenvolvido
especificamente para placas ateroscleróticas humanas. Tem imunorreatividade
para macrófagos teciduais, macrófagos de centro germinativo,
células reticulares interdigitantes, subgrupos de monócitos,
uma pequena população de linfócitos e células
endoteliais.
Refs.
Gown AM, Tsukadat RR. Human atherosclerosis II. Immunocytochemical
analysis of the cellular composition of human atherosclerotic lesions.
Am. J. Pathol. 125: 191-207, 1986.
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HAM 56. Granuloma a cristais de colesterol. Há positividade citoplasmática em grande parte das células, principalmente dos macrófagos de citoplasma espumoso, realçando as fendas deixadas pelos cristais. |
Curiosamente, as células gigantes de corpo estranho foram negativas. | |
HAM 56. Macrófagos xantomatosos. Os macrófagos estão posicionados em meio ao tecido gliótico, formando estrias, ou preenchendo os espaços perivasculares de Virchow-Robin, como já comentado acima. |
CD68.
Outro marcador de macrófagos, deu resultados essencialmente superponíveis aos com HAM 56. |
CD68. Granuloma a cristais de colesterol. |
CD68. Macrófagos xantomatosos. |
Para mais imagens deste caso: | TC, RM | HE | IH - CD34,
AE1AE3, EMA, Ki-67 |
Peça GE-2 | Peça GE-4 | Lâmina
A. 244 |
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