Cisto ósseo aneurismático occipital. 2. HE1
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Masc. 27 a.  Clique para exames de imagem, destaques e detalhes (TC, RM). 
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Destaques  da  microscopia.  HE
Superfície externa com fibras musculares esqueléticas  Fibras musculares necróticas (manipulação cirúrgica) Cistos com conteúdo hemático
Septos membranosos.  Variações de celularidade Tecido fibroso paucicelular Tecido fibroso hipercelular
Células gigantes do tipo osteoclasto.  Capilares irregulares e dilatados nos septos fibrosos Hemossiderina
Neoformação óssea nos septos. Osteóide Osteoblastos Osteoclastos
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Superfície externa com fibras musculares esqueléticas. 

A superfície posterior do cisto ósseo aneurismático aflorava na musculatura da nuca. Estes fragmentos mostram fibras musculares esqueléticas na porção inferior das fotos. As fibras estão normais, ou mostram necrose aguda pelo trauma cirúrgico.  Na parte de cima, os septos fibrosos, com neoformação óssea, delimitam cistos de conteúdo sanguíneo. 

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Fibras musculares necróticas. 

A manipulação cirúrgica pode levar à ruptura da membrana externa das fibras musculares (sarcolema), com entrada abrupta e abundante de cálcio na célula. Isto causa o telescopamento das miofibrilas, formando as chamadas bandas de hipercontração (densas e róseas), alternadas por faixas claras ou vazias (onde as miofibrilas se romperam e desgarraram).  O resultado é a necrose da fibra.  As fibras hipercontraídas indicam lesão traumática aguda do músculo. 

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Cistos de conteúdo hemático. 

O maior volume do cisto ósseo aneurismático é constituído por sangue represado em cistos delimitados por septos fibrosos.  Este sangue extravasa dos capilares dos septos, cuja vascularização é muito abundante.  Quando o paciente fica em repouso, os elementos figurados do sangue decantam, dando os níveis líquidos observados em ressonância magnética, especialmente em imagens pesadas em T2. 

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Septos  membranosos. 

O tecido conjuntivo dos septos que delimitam os cistos hemáticos tem textura e celularidade variáveis.  É composto de tecido fibroso frouxo com numerosos capilares, células inflamatórias, células gigantes multinucleadas e hemácias extravasadas, imitando tecido de granulação jovem. 

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Variações  de  celularidade entre áreas  dos  septos. 

Os septos membranosos que delimitam os cistos hemáticos revelam importantes diferenças de celularidade e constituição citológica em áreas vizinhas.  Na foto ao lado, áreas densamente celulares formam ilhotas em meio ao tecido fibroso frouxo e menos celular. 

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Septos entre os cistos - tecido fibroso pouco celular.  Este é constituído por fibroblastos alongados ou estrelados, tendo entre eles fibras colágenas delicadas e onduladas.  O limite com o tecido fibroso muito celular, contendo células inflamatórias, células gigantes e macrófagos com hemossiderina (quadro seguinte), é freqüentemente abrupto. 
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Septos entre os cistos - tecido fibroso muito celular.  Este tecido contém grande riqueza de células e é também muito vascularizado. A natureza das células nem sempre é óbvia. Admite-se que se trate de uma mistura de fibroblastos jovens com citoplasma escasso, células inflamatórias mononucleares e células gigantes multinucleadas semelhantes aos osteoclastos. A quantidade de fibras intersticiais colágenas é pequena. Os septos na maior parte não mostram revestimento, mas em alguns há células achatadas lembrando endotélio forrando a superfície. 
Células  gigantes  do  tipo  osteoclasto.  Estas células se mesclam às demais em proporções variáveis. Ao contrário dos osteoclastos propriamente ditos, não participam de remodelação óssea. 
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Vascularização  dos septos. Capilares.   Os septos fibrosos são ricamente vascularizados por capilares de paredes finas e contorno irregular. O aspecto lembra tecido de granulação. Admite-se que sangramentos freqüentes destes pequenos vasos mantêm e expandem os cistos hemáticos delimitados pelos septos, levando à progressão da lesão. 
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Hemossiderina.  Numerosos macrófagos contendo grânulos de hemossiderina atestam a freqüência de hemorragias nos septos fibrosos, decorrentes da abundante vascularização e finura dos capilares.  Para hemossiderina no curso de graduação, clique
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Agradecimento. Preparo do material pelos técnicos Viviane Ubiali e Aparecido Paulo de Moraes,  Departamento de Anatomia Patológica, FCM-UNICAMP, Campinas, SP.
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TC, RM Macro, lâminas escaneadas, texto HE - neoformação óssea nos septos
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