Neurofibromatose tipo 1.
Múltiplos focos de hipersinal no TR longo no parênquima  cerebral
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Masc.  14 a.  História familial de NF1.  Manchas café com leite no dorso e região anterior do tórax, efélides nas axilas.  Crise tônico-clônica generalizada em 2000, em uso de fenobarbital, com melhora. Começa a apresentar crises de ausência de curta duração. Exame neurológico normal, EEG normal. 
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RESSONÂNCIA  MAGNÉTICA 
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Múltiplos focos de hipersinal nas seqüências com TR longo (T2 e FLAIR) e hiposinal em T1. Os focos são bem ou mal delimitados, notados na substância branca do cerebelo e no tronco cerebral, principalmente nos pedúnculos cerebrais.  Há uma área maior na substância branca do lobo frontal E. 
Obs. Esses focos eram às vezes referidos na literatura como 'hamartomas'.  O termo não é adequado, pois as lesões podem não representar  acúmulos anormais de elementos celulares do tecido nervoso, como astrócitos displásicos.  Na realidade, a natureza anatômica das lesões é incerta (ver mais abaixo), podendo representar distúrbios da mielinização, que desaparecem com o avançar da idade. Ver também texto sobre NF1.
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MELHORES  CORTES AXIAIS, FLAIR
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COM CONTRASTE, há tênue impregnação das lesões, que passam a ter isosinal em relação ao parênquima adjacente. 
T1 SEM CONTRASTE T1 COM CONTRASTE
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CORONAIS, T1 SEM CONTRASTE (IR) T2
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FOCOS  DE  HIPERSINAL.   A natureza das lesões é incerta, havendo trabalho* que os atribui à presença de vacúolos na mielina. São às vezes referidos como UBOs (unidentified bright objects).  Atingem máxima expressão em torno dos 10 anos de idade e regridem espontaneamente, sendo incomuns na idade adulta.  Como o gene para a glicoproteína da mielina de oligodendrócitos está inserido no íntron 27b do gene NF1, isto se relacionaria às anormalidades da mielina nos pacientes com NF1. 
* DiPaolo DP et al.  Neurofibromatosis type 1: pathologic substrate of high-signal-intensity foci in the brain.  Radiology 195: 721-724, 1995. 
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MAIS  CORTES
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CORTES AXIAIS, FLAIR
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T1 SEM CONTRASTE, GRADIENTE ECO
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T1 COM CONTRASTE 
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CORTES CORONAIS, T2.  Chama a atenção a grande lesão na substância branca do giro frontal superior E, sem efeito de massa. 
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T1 COM CONTRASTE. Lesão na substância branca frontal não se impregna. 
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T1 SEM CONTRASTE, INVERSÃO-RECUPERAÇÃO.   Esta seqüência chamada T1 IR (inversion recovery) permite máxima diferenciação entre substância branca e cinzenta. Aqui, as lesões aparecem com sinal muito baixo (quase negras). Provavelmente correspondem a regiões de alto grau de hidratação. 
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CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE  Na seqüência habitual de T1 (SE ou spin echo) as lesões são menos evidentes, pois o contraste entre substância branca e cinzenta é menor. 
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Textos ilustrados sobre  schwannomas, neurofibromas, neurofibromatose do tipo 1 e  do tipo 2
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Banco de imagens.  Normais. Osso:  Crânio, esfenóide. TC base crânio
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