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Fem.
45 a. Tumoração na face e cefaléia há
1 ano e 4 meses. Dor aos movimentos mastigatórios. Movimentos oculares
preservados. Ao exame físico - massa temporal pulsátil
à D, com sopro à ausculta. Hipóteses diagnósticas
de meningioma ou hemangioma. Realizada biópsia
da massa após ligadura da A. carótida externa D.
Nesta página, ver radiografias, TC, RM de crânio, ângioressonância. |
Radiografias simples de crânio em perfil, comparação de duas datas. Lesões ósseas líticas com crescimento acentuado em 9 meses. | |
21/11/2007 | 20/8/2008 |
PA (incidência póstero-anterior). | |
21/11/2007 | 20/8/2008 |
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Axial com contraste. Volumoso tumor centrado na base do crânio à D, estendendo-se do clivus à escama do osso temporal D, que está parcialmente destruída. Ocupa o seio maxilar D, seio esfenoidal, células aéreas etmoidais, cavidade nasal D, penetra na órbita D causando proptose, e no interior do crânio, invadindo as fossas anterior e média D. Há grande destruição das estruturas ósseas nas áreas acometidas. Lesões líticas na tábua interna da convexidade craniana também foram observadas (última fileira, setas). Para mais detalhes topográficos, ver ressonância magnética. | ||
Coronal com contraste | ||
Coronal, janela óssea | ||
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Lesão
predominantemente expansiva da base do crânio, comprometendo o corpo
do esfenóide e do occipital (basoesfenóide + basooccipital
= clivus), inclusive os côndilos occipitais, asas maior e menor do
esfenóide à D, sela túrcica, ossos maxilar D, etmóide
e respectivas cavidades paranasais, porção escamosa e ápice
petroso do osso temporal D, arco zigomático e a parede súpero-lateral
da órbita D. Ocupa o seio maxilar D, o seio esfenoidal, as células
etmoidais posteriores e a cavidade nasal D na sua porção
posterior. Invade a fossa infratemporal D, espaço mastigatório
D, a cavidade orbitária D, rechaçando medialmente o conteúdo
e causando proptose. Destrói a base e parte da convexidade
das fossas anterior e média D, desloca e escava o lobo temporal,
causando efeito de massa, desvio da linha média para a E, herniação
do uncus temporal e deformidade do pedúnculo cerebral D.
A lesão tem aspecto sólido, hidratado e hipervascularizado, com isossinal em T1 e hipersinal nas seqüências com TR longo (T2, FLAIR). Apresenta múltiplos vasos com fluxo rápido (flow void) no interior e ao seu redor, e capta contraste forte e difusamente. Há ainda múltiplas lesões nodulares líticas na díploe da calota craniana, com hipossinal em T1 e hipersinal no TR longo, que se impregnam por contraste. |
MELHORES CORTES AXIAIS | |||
T1 | |||
T2 |
AXIAIS, T2, Lesões líticas na calota. O encontro de outras lesões tumorais com destruição óssea define o tumor como mieloma múltiplo (após conhecimento do aspecto histológico). | |
CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
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Nesta técnica, que permite visualizar os vasos sem injeção de contraste, os vasos calibrosos de fluxo rápido se destacam. Correspondem aos que aparecem com vazio de fluxo (flow void) na RM convencional. Contudo, tecidos ricamente irrigados podem ser vistos como hipersinal difuso de fundo, como no caso deste plasmocitoma. Além da massa tumoral, é possível notar os vasos que mais contribuem para sua vascularização, que são ramos da A. cerebral média D e ramos da A. carótida externa D. Para obter a amostra para biópsia foi necessário clipar a A. carótida externa D para evitar hemorragia. Os principais vasos cerebrais têm fluxo e calibre normais. Há deslocamento medial da A. cerebral média D. pelo efeito de massa da lesão. | |
Na angioressonância venosa há aumento do número de veias com fluxo na lesão. Os principais seios durais têm fluxo preservado. | |
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Espectroscopia. O espectro obtido na massa tumoral apresenta um forte pico em 3,1 ppm (partes por milhão), correspondendo a colina, um aminoálcool presente em lípides de membranas celulares. Um pico alto de colina geralmente associa-se a rápido turnover de membranas, como ocorre em tecidos neoplásicos com intensa proliferação celular. | |
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Radiografias simples de crânio. 21/11/2007 | |
20/8/2008 | |
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Axial, sem contraste, 20/8/08 | ||
Axial, com contraste, 20/8/08 | ||
Axial, com contraste, 28/11/08 | ||
Coronal, com contraste, partes moles, 28/11/08 | ||
Coronal, janela óssea, 20/8/08 | ||
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CORTES AXIAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
CORTES AXIAIS, T1 SEM CONTRASTE, DETALHES | |
AXIAIS, T2 | ||
AXIAIS, T2, DETALHES | |
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
CORONAIS, T1 COM CONTRASTE, DETALHES | |
CORONAIS, FLAIR | ||
CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
SAGITAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
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Angioressonância arterial. | |
Angioressonância venosa. | |
Para mais imagens deste caso: | HE | IH | ME |
Este assunto na graduação: Peça, lâminas osso, rim | Texto sobre mielomas |
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