Neupatimagem-UNICAMP

Craniofaringioma sólido-cístico

Fem. 7 a. Lesão sólido-cística calcificada. Já havia sido operada antes dos exames. Ficou com diabetes insipidus. RM 18/10/2001. Tumor causa hidrocefalia e alarga a cisterna perimesencefálica.

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

MELHORES CORTES, T1 SEM E COM CONTRASTE

Lesão sólida com sinal semelhante ao da substância cinzenta, com áreas hipointensas que podem representar calcificações. Há uma pequena área de aspecto cístico posterior, com conteúdo mais hiperintenso em T1 e T2, que pode representar líquido com macromoléculas. Impregna-se de forma heterogênea ficando as áreas hipointensas sem impregnação (devem corresponder a calcificações). A lesão localiza-se na cisterna supraselar e preenche também a cisterna interpeduncular desviando os pedúnculos cerebrais.

CORTES AXIAIS
T1 SEM CONTRASTE	T1 COM CONTRASTE

FLAIR. Mostra caráter heterogêneo da lesão com áreas de hiposinal (calcificações) e pequena região arredondada de hipersinal na porção posterior, que pode representar um cisto com conteúdo de macromoléculas.

Nos cortes coronais e sagitais observa-se uma porção sólida inferior e uma porção cística superior, em localização selar e supraselar. A porção cística é mais anterior e mostra impregnação periférica. A porção sólida entra na cisterna interpeduncular. O tumor comprime os foramens de Monro. Não há hidrocefalia devido a derivação ventricular.