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do assoalho do III ventrículo |
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Masc. 57 a. Clique para ressonância magnética e texto. |
Destaques da microscopia. | ||
HE. Células de citoplasma granuloso, limites nítidos. | Masson. Capilares delgados e finas traves conjuntivas delimitando lóbulos no tumor. | Reticulina. Delicado arcabouço reticulínico acompanhando os capilares |
PAS sem diastase. Positividade nos grânulos das células neoplásicas, não afetada por tratamento com diastase | VIM. Positiva variável no citoplasma das células neoplásicas. | S-100. Idem. |
CD68.
Positivo variável nos grânulos das células neoplásicas.
HAM 56. Semelhante, mas menos células marcadas |
CD34. Positivo em vasos, negativo no tumor. Demonstra fina rede capilar. | Ki-67. Positividade em cerca de 1-3 % dos núcleos das células neoplásicas. |
Aspecto geral do tumor, HE. Neoplasia de células arredondadas, limites nítidos, com citoplasma abundante e finamente granuloso. Os núcleos são regulares, com cromatina frouxa e bem distribuída. Há rede de finos capilares permeando entre as células neoplásicas. Notam-se discretas atipias nucleares, mas não mitoses ou necrose. |
Células granulares. As células neoplásicas se caracterizam por abundantes grânulos citoplasmáticos, que se coram em róseo no HE, são PAS positivos e resistentes à diastase, e positivos para CD68 e HAM-56 em certas células, mas não em outras. Em microscopia eletrônica são constituídos por lisossomos (ver em outro caso). | |
Capilares. São finos e em contato direto com as células neoplásicas, lembrando o padrão dos tumores endócrinos. | |
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Tricrômico de Masson. O Masson cora o colágeno em azul, assim evidencia quão escasso é o tecido conjuntivo no tumor. Há apenas finas fibras colágenas geralmente associadas aos capilares e que dividem o parênquima tumoral em lóbulos. Os grânulos das células neoplásicas tomam cor intermediária entre o róseo e azul, variando a tonalidade conforme a célula e a área. | |
Reticulina.
As fibras reticulínicas, como as colágenas, acima, são muito delicadas, quase sempre associadas aos capilares e recortam o tumor em lóbulos. |
PAS
sem diastase.
Os grânulos citoplasmáticos das células neoplásicas são PAS positivos e resistem ao tratamento pela amilase salivar (diastase) demonstrando que não são constituídos por glicogênio. Correspondem a lisossomos, como pode ser visualizado com microscopia eletrônica em outro caso. |
PAS com diastase. Após tratamento do corte com amilase salivar, o aspecto não se altera. | |
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VIM. O citoplasma das células neoplásicas é fracamente positivo para vimentina, com variação entre as células. Células mais fortemente marcadas são vistas lado a lado com células negativas. A marcação tende a acentuar a periferia da célula. Para breve texto sobre filamentos intermediários, inclusive vimentina, clique. | |
S-100. Também com S-100 há positividade citoplasmática variável célula a célula. Para breve texto sobre proteína S-100, clique. | |
CD68. Este marcador de macrófagos demonstra lisossomos. Como as células granulares do tumor são riquíssimas em lisossomos, é natural que se marquem, mas ficamos sem compreender porque a marcação é heterogênea, com células positivas e negativas lado a lado. Como supostamente os grânulos de células vizinhas têm a mesma natureza, não está claro porque algumas se marcam e não outras. Para breve texto sobre este marcador, clique. | |
HAM 56. Com HAM 56, o resultado foi semelhante ao com CD68, mas o número de células marcadas foi bem menor. HAM-56 é também um marcador de macrófagos (clique para texto), mas, diferentemente de CD68, que marca componentes de lisossomos, o antígeno reconhecido por HAM-56 não foi determinado (ver folha de dados do fabricante DAKO). O mecanismo da positividade para HAM 56 é desconhecido, mas não são lisossomos. Mesmo assim, algumas células neoplásicas se marcam. A razão deste comportamento nos escapa. | |
CD34. Aqui usado como marcador de células endoteliais, permite visualizar a delicada rede vascular do tumor, com seus finos capilares regularmente espaçados entre as células neoplásicas. Não há marcação destas. Para breve texto sobre este marcador, clique. |
Ki-67. Positividade em poucos núcleos, da ordem de 1-3 %, indica baixo potencial de proliferação do tumor. | |
Reações negativas. Células neoplásicas foram negativas para sinaptofisina, cromogranina e GFAP. |
Agradecimento. Caso do Instituto de Anatomia Patológica (IAP) de Santa Bárbara d'Oeste, SP, enviado em consulta e gentilmente contribuído pela colega Dra. Luciana Schultz. Colorações especiais pela técnica Sra. Mabiliane de Albuquerque Andrade. Preparações imunohistoquímicas pelos técnicos Thainá Milena Stela de Oliveira e Luis Felipe Billis. Laboratório de Anatomia Patológica, FCM- UNICAMP, Campinas, SP. |
Para RM, clique » |
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