Ependimoma  tanicítico do terceiro ventrículo 
e foramens de Monro.    2. Imunohistoquímica. 
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Destaques  da  imunohistoquímica. 
GFAP.  Positividade forte nas células neoplásicas e seus prolongamentos. VIM.  Idem S-100.  Positividade difusa, mais intensa em algumas células, nuclear e citoplasmática.
EMA.  Positividade focal em padrão dot e em membranas.  CD34.  Vasos de paredes finas, em distribuição irregular, geralmente esparsos Ki-67.  Positividade variável, 3-5% em média.  p53. Negativo. 
Para destaques da histologia em HE, clique.
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GFAP. Lâmina  escaneada, mostrando positividade difusa e uma sugestão de feixes celulares.  No centro do campo, vasos. 
GFAP. As células neoplásicas são ricas nesta proteína de citoesqueleto característica de astrócitos, mas também expressada largamente por células ependimárias. A quantidade de filamentos é variável, havendo células que expressam pouco. Por contraste,  as mais positivas destacam-se. A técnica salienta a relação de células neoplásicas com vasos, mostrando alguns esboços de pseudorrosetas perivasculares. 

VIM. Positividade intensa e difusa, acentuando a disposição em feixes das células neoplásicas. O limite com o tecido normal, pobre em vimentina, é abrupto, apoiando o caráter pouco infiltrativo do tumor. 

S-100. Positividade difusa, nuclear e citoplasmática. 

EMA. Lâmina  escaneada mostrando positividade difusa e irregular.  No centro do campo, vasos. 
EMA.Positividade focal para antígeno epitelial de membranas (epithelial membrane antigen) é uma característica dos ependimomas, também observada neste ependimoma tanicítico.  A marcação é vista ao longo de membranas celulares, ou em pontos no tecido (padrão dot).  Para EMA em um ependimoma clássico com rosetas verdadeiras, clique. 

CD34. Mostra vasos em geral de padrão simples, com paredes finas, em distribuição variável pelo tecido. Há áreas com maior concentração de vasos, e outras onde estes são esparsos. 

Ki-67. Apesar do aspecto histologicamente benigno do tumor, a marcação de núcleos por Ki-67 não é  desprezível, ficando na faixa de 3 a 5 %, numa avaliação subjetiva, sem contagem, percorrendo vários campos. Esta marcação é condizente com as mitoses demonstradas em HE e denotam crescimento tumoral relativamente rápido. 
Em comparação, ver outro exemplo de ependimoma tanicítico, com tamanho muito maior, mas onde a marcação nuclear era rara.  A diferença entre os volumes tumorais provavelmente se relaciona à topografia do presente exemplo, situado ao nível dos foramens de Monro, que provocou hipertensão intracraniana precoce e trouxe logo o paciente à atenção clínica. 

p53. Negativo em toda a amostra. 
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 Para mais imagens deste caso: TC, RM HE
Texto : ependimomas tanicíticos
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