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Masc. 18 a. Clique para TC, RM, HE, LFB-Nissl, destaques da imunohistoquímica, GFAP, MAP2, NeuN, SMI-32, NF, SNF, cromogranina, CD34, Ki67. |
Sinaptofisina (SNF). DNET. Trabéculas gliais. Sinaptofisina, uma proteína associada a vesículas sinápticas, é um marcador neuronal e neuroendócrino (para breve texto, clique) . Neste tumor neuroepitelial disembrioplásico (DNET) mostrou positividade não só em neurônios e alguns axônios maiores, como nas delicadas trabéculas gliais, sugerindo que por elas devem transitar também axônios menores, que podem escapar detecção pelos marcadores de neurofilamento como NF e SMI-32. | |
SNF. DNET. Neurônios. Há positividade variável para SNF no citoplasma de neurônios participantes do DNET, na forma de pequenos grânulos, vistos também em dendritos. | |
SNF. DNET. Axônios. Os grânulos de positividade da sinaptofisina freqüentemente lembram pequenos rastros, que devem denunciar a presença de axônios do DNET. Alguns são mais espessos e facilmente visíveis. Por outro lado, alguns axônios calibrosos, documentados pela baínha de mielina corada em azul pela hematoxilina, não contêm produto de reação. Fica a dúvida se o axônio em si teria degenerado, deixando para trás a baínha ? (improvável), ou se estes axônios em particular não transportam sinaptofisina. | |
Cromogranina. Esta outra proteína participante de vesículas sinápticas (para breve texto, clique), também um marcador neuronal e neuroendócrino, foi positiva no citoplasma de neurônios do DNET. Confirma achados com marcadores anteriores. | |
CD34. Aqui utilizado para demonstração da rede vascular do DNET, mostra capilares finos em distribuição aleatória e regularmente espaçados. Não há proliferação endotelial. Não se observou marcação das células da lesão. De modo geral, os capilares formam o arcabouço do DNET, estando as células das trabéculas gliais apoiados neles. |
Ki-67. O marcador de proliferação celular Ki-67, que marca núcleos que estão no ciclo celular e que, portanto, vão proximamente proceder à divisão, revela positividade em núcleos isolados do DNET. São sempre núcleos pequenos, que pelo seu tamanho e posição, devem pertencer às células gliais das trabéculas (astrócitos ou oligodendrócitos). Menos de 1% se marcam, o que compatível com baixo turnover e com a natureza estável da lesão. Muito raramente há núcleos marcados aos pares que, pela raridade da positividade, provavelmente se originaram de uma mesma divisão celular. Neurônios são sempre negativos. | |
Agradecimentos. Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP, com especial reconhecimento ao pessoal do Laboratório de Patologia da instituição: Irineu Mantovanelli Neto, Aparecido Paulo de Moraes, Isabella Domingues Guize e Adriana Worschech. Imunohistoquímica realizada no Laboratório de Pesquisa do Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, Campinas, SP, pela técnicas Ana Claudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza. |
Para mais imagens deste caso: | |||
TC, RM | HE | LFB-Nissl | IH - GFAP |
IH - MAP2 | IH - NeuN | IH - SMI-32, NF | IH - SNF, cromogranina, CD34, Ki67 |
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