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Espécime.
Constava de fios de cabelo branco, misturados com flocos sebáceos, e fragmentos irregulares de tecido branco firme, lembrando cápsula fibrosa. |
Foto
sob lupa,
mostrando hastes pilares associadas a material gorduroso. |
Lâmina
escaneada de um dos fragmentos,
mostrando um segmento de cápsula de tecido fibroso denso e, em uma
das faces, tecido mais celular que, em maior aumento, demonstrou tratar-se
de reação inflamatória de corpo estranho.
Detalhes abaixo. |
Cápsula
fibrosa.
Constituída por espessas fibras colágenas arranjadas em camadas paralelas, com escassa celularidade, atestando a longa cronicidade do processo. |
Gotículas
lipídicas.
Encontradas na face externa da cápsula, derivam de extravasamento do conteúdo do cisto, com emulsificação no líquor. Os lípides livres agregam-se em gotículas, que provocam reação inflamatória de corpo estranho e fibrose à sua volta. Há correlação destes achados com as imagens de ressonância magnética. |
Em ressonância magnética, as gotículas lipídicas aderidas à cápsula do teratoma, ou em outras regiões do espaço subaracnóideo, dão forte hipersinal, especialmente em T1, devido aos ácidos graxos que participam da composição dos triglicérides. Para estes exames, clique: destaques, detalhes. |
Face
interna do cisto -
Granulomas de corpo estranho. Na face interna do cisto, chamava a atenção acúmulo de células inflamatórias crônicas, predominando macrófagos xantomatosos e células gigantes de corpo estranho. Muitas destas fagocitavam hastes pilares, já notadas macroscopicamente.
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Contudo, é importante notar que não foram observadas estruturas epiteliais no material enviado, seja epitélio de revestimento, glândulas sudoríparas, sebáceas, ou folículos pilosos. Provavelmente, estes elementos atrofiaram por compressão no passado, à medida que o conteúdo do cisto se acumulava. |
Células
gigantes de corpo estranho.
São macrófagos multinucleados, com abundante citoplasma róseo. Agrupam-se em torno dos pelos do conteúdo do cisto, na tentativa de englobá-los. |
Reação inflamatória crônica inespecífica. Em áreas, a reação inflamatória era inespecífica, com linfócitos, plasmócitos, macrófagos e fibras colagenas. | |
Superfície
interna do cisto - Macrófagos xantomatosos.
A superfície interna do cisto era marcada por macrófagos xantomatosos e lamelas córneas. As células córneas descamadas e os pelos atestam a natureza teratomatosa do cisto (correspondendo, portanto, a um cisto dermóide ou teratoma maduro). Para exemplos de teratoma maduro de ovário, clique (1) (2) (3). |
Macrófagos xantomatosos na parede do cisto. | |
Lamelas
córneas.
Eram observadas tanto na face luminal quanto na externa do cisto. São restos de células descamadas, queratinizadas e anucleadas, em tudo semelhantes às da camada córnea da epiderme, e às observadas nos cistos epidérmicos. Para exemplo de um destes, clique. |
Para RM deste caso, clique » |
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Características de imagem dos cistos epidérmicos | Texto sobre cistos epidérmicos e dermóides |
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