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| Há duas biópsias desta paciente, de fevereiro de 2000 e março de 2003. Os dois materiais mostram lamelas córneas, ou seja, células epiteliais pavimentosas queratinizadas e descamadas para o interior do cisto. No primeiro espécime, havia um fragmento de cerebelo em forma de meia lua, totalmente revestido pelo epitélio plano estratificado queratinizado que constitui o cisto epidérmico. Não há outros elementos, como glândulas sudoríparas ou sebáceas, ou folículos pilosos, que caracterizariam um cisto dermóide. Também não há cartilagem ou tecidos de outros folhetos embrionários, que caracterizariam um teratoma. |
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O cisto epidérmico consiste de uma fina camada de epitélio plano estratificado corneificado. A camada basal do epitélio está aplicada diretamente sobre a camada molecular do córtex cerebelar. As células queratinizadas descamam para o interior do cisto, levando à sua contínua expansão. Pela extensão deste epitélio e sua penetração no tecido nervoso formando reentrâncias, é muito difícil a erradicação cirúrgica total da lesão. |
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| SEGUNDA BIÓPSIA APÓS 3 ANOS. Material consistia só de lamelas córneas, sem tecido nervoso nem epitélio viável. |
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| Características de imagem dos cistos epidérmicos |
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