Astrocitoma  subependimário  de  células  gigantes. 
4. IH para nestina, EMA, CD34, Ki-67
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Masc. 28 a.  Clique para : história clínica, TC, RM, esfregaço, HE, imunohistoquímica para marcadores gliais e neuronais
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Nestina.  Nestina é um filamento intermediário expresso por células imaturas, de várias linhagens, durante certa fase do desenvolvimento. Posteriormente é substituido pelo filamento intermediário característico daquele tipo de célula na idade adulta. Para breve texto sobre nestina, clique.  Neste astrocitoma subependimário de células gigantes (ASECG) há marcação clara de várias células para nestina, ao lado de outras totalmente negativas. Algumas das células marcadas têm morfologia compatível com a de neurônios, tanto no núcleo como no contorno citoplasmático. 
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EMA. Aumento fraco.   Não era a princípio esperado que este astrocitoma subependimário de células gigantes (ASECG) fosse positivo para antígeno epitelial de membrana (epithelial membrane antigen ou EMA).  No sistema nervoso central (aparte das células meningoteliais), só as células ependimárias expressam EMA em suas membranas externas, especialmente quando decoradas por cílios ou microvilos.  Aqui a positividade é clara, em padrão membrana, e os vasos e núcleos servem de controle interno negativo. 
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EMA. Aumento forte.   Talvez a reação testemunhe mais uma feição de diferenciação divergente, neste tumor originado provavelmente em células imaturas da matriz subependimária dos ventrículos laterais. Aqui já observamos diferenciação astrocitária (GFAP), neuronal (NF, cromogranina, MAP2) e, com EMA, ependimária.  Para breve texto sobre EMA, clique.  Para EMA em ependimomas, clique para exemplos (1) (2) (3). 
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CD34. Vasos no tumor. 

De modo geral, o tumor era irrigado por vasos de paredes muito finas e em ramificação dicotômica. Não havia proliferação endotelial ou formação de pseudoglomérulos, como nos gliomas malignos. 

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CD34. Pequena malformação vascular. 

Este agrupamento de canais vasculares finos e tortuosos lembrava um pequeno cavernoma e foi achado incidental.  Lembram veias anômalas de paredes finíssimas, delineadas pela marcação do endotélio por CD34. Podem ser propensos a trombose, e os vasos menores oriundos da organização de trombos.  Para breve texto sobre cavernomas, clique. 

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Ki-67. 

O número de núcleos positivos para o marcador de proliferação celular Ki67 ficou próximo de 3% em estimativa visual de toda a amostra, sem contagem. Indica moderada propensão do tumor a crescer. 

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Ki67. Mitoses.  A técnica presta-se bem à demonstração de figuras de mitose. Foram encontradas várias, em geral típicas, mas até algumas atípicas. Como já notado em outros casos, há marcação também do citoplasma da célula em mitose, além dos cromossomos.  Este fenômeno já o observamos em reações realizadas em diferentes laboratórios, portanto parece real. Desconhecemos o mecanismo, parecendo plausível que a proteína demonstrada pelo anticorpo mib-1, inicialmente presente só no núcleo interfásico, se espalhe pelo citoplasma quando da dissolução da membrana nuclear no início da mitose. 
Obs.   Negativo para SNF (controle interno positivo), NeuN, AE1AE3, p53. 
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Agradecimentos.  Imunohistoquímica deste caso pela técnica Ana Cláudia Sparapani Piaza, Laboratório de Pesquisa, Depto de Anatomia Patológica, FCM-UNICAMP, Campinas, SP. 
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Para mais imagens deste caso, comentário, textos ASECG, ET.
TC, RM Esfregaço, parafina HE IH marcadores gliais IH marcadores neuronais
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Textos:  ASECG,  esclerose tuberosa (1) (2) Banco de Imagens: Neuropatologia da esclerose tuberosa Características de imagem da esclerose tuberosa Esclerose tuberosa, ASECG, mais casos:  Imagem, Patologia
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