O
carcinoma in situ recobre extensa área da superfície
da endocérvice, substituindo o epitélio normal, que deveria
ser cilíndrico simples mucoso, como o das glândulas. Em certos
trechos, o epitélio atípico substitui também o epitélio
glandular em continuidade. A isto se chama extensão glandular
do carcinoma in situ, mais evidente na lâmina
seguinte, A. 312B. |
DETALHES
DO EPITÉLIO DISPLÁSICO.
O carcinoma in situ corresponde ao grau máximo de displasia
(ou seja, é classificado como displasia grave) e à
Neoplasia
Epitelial Cervical (NIC) III (ou seja, afeta toda a espessura do epitélio).
(O NIC I acomete o terço profundo, o NIC II dois terços).
As células atípicas não invadem o estroma subjacente,
portanto a membrana basal está preservada. Esta é a razão
do termo in situ. Contudo, o carcinoma in situ é
uma lesão pré-neoplásica, ou seja, se não
removida, evoluirá com alta probabilidade para carcinoma epidermóide
invasivo. As células no carcinoma
in situ lembram as da camada
basal normal pelo seu núcleo ovalado e citoplasma escasso. Porém
apresentam desorganização da arquitetura em camadas,
atipias
nucleares e figuras de mitose em qualquer altura do epitélio.
Em alguns núcleos notam-se nucléolos evidentes, um
sinal de ativa síntese proteica.
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