Congestão  passiva  crônica  do  fígado, segunda  fase  (fígado  em  noz  moscada)
Lam. A. 213/254

 

 

 
REGIÃO   CENTROLOBULAR   (detalhes)

 
PERIFERIA   DOS   LÓBULOS   (detalhes)

 
Lâm. A. 213/254. Congestão passiva crônica do fígado, segunda fase (fígado em noz moscada ou confluência das vias de estase).   A congestão ou hiperemia do fígado deve-se a insuficiência cardíaca direita, que aumenta a pressão do sangue na veia cava inferior e, em seqüência, nas veias suprahepáticas e veias centrolobulares. Isto leva à dilatação destas e dos sinusóides da porção central dos lóbulos hepáticos.  Na região central de alguns lóbulos é possível ver a veia centrolobular dilatada. Em outros a veia não é visível por estar fora do plano de corte. Na região centrolobular há atrofia e desaparecimento dos hepatócitos devido à anóxia crônica que se estabelece (já que a circulação é lenta e o pouco oxigênio disponível é consumido pelos hepatócitos da periferia). Restam só células de linhagem conjuntiva, como células endoteliais e células de Kupffer. Na periferia dos lóbulos há espaços portais, reconhecíveis pelos ductos biliares. Aí os hepatócitos têm aspecto normal. É importante reconhecer a confluência das vias de estase ou seja a fusão entre as regiões congestas de lóbulos vizinhos. Isto caracteriza a segunda fase da congestão passiva crônica do fígado, também chamada de fígado em noz moscada. O aspecto  "em noz moscada" é macroscópico e lembra esta fruta quando cortada (ver peça).  Na primeira fase, a congestão restringe-se ao centro dos lóbulos e não há confluência. A terceira fase é caracterizada por fibrose difusa do fígado, chamada de cirrose cardíaca. É rara, pois geralmente o paciente morre antes. 

 
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