Este enorme
aneurisma da A. basilar não é de origem congênita,
mas sim aterosclerótica. A aterosclerose intensa pode enfraquecer
gradualmente a parede de uma artéria, propiciando sua dilatação
aneurismática. Os exemplos mais comuns são na aorta abdominal.
O aneurisma não se rompeu, tendo sido encontrado na autópsia.
Causou notável deformação da face anterior do tronco
cerebral. Em corte, o aneurisma era preenchido por trombo misto disposto
em várias camadas concêntricas. Porém, houve manutenção
de uma luz e do fluxo sanguíneo (caso contrário teria havido
infarto maciço do tronco cerebral, incompatível com a vida).
Aneurismas ateroscleróticos intracranianos são muito mais
raros que os aneurismas congênitos. |