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Masc.
69 a.
2/6/2004 - Entrada no PS com história de cefaléia há 2 meses, alteração da marcha e incontinência urinária. Ao exame: Sonolento e hemiparético a E. Na enfermaria, evoluiu com trombose venosa profunda e choque séptico de foco urinário. 16/06/2004 - Filtro de veia cava intraluminal. 17/06/2004 - Ressecção de tumor fronto-parietal D. Alta com Marevan® (anticoagulante) para acompanhamento ambulatorial. |
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Lesão hiperdensa de limites nítidos, contorno irregular, baseada na dura-máter da convexidade fronto-temporal D, comprimindo o cérebro. Apresenta áreas hiperdensas que devem corresponder a calcificações, e áreas hipodensas que podem ser necróticas e/ou císticas. Há impregnação heterogênea e intensa pelo contraste iodado. A lesão exerce efeito de massa com desvio das estruturas da linha média, hidrocefalia contralateral e edema perilesional. |
Sem contraste | Com contraste |
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Grande massa neoplásica baseada na dura-máter da convexidade da região fronto-temporal D. Tem limites nítidos, superfície lisa e forma três expansões lobulares, em direções ântero-superior, póstero-superior (comprimindo o lobo frontal D), e inferior (deslocando o lobo temporal D). Tem isosinal em T1 e T2, aspecto heterogêneo, com áreas mais sólidas que se impregnam e áreas hipointensas que não se impregnam, devendo estas corresponder a regiões císticas ou necróticas. Nota-se impregnação de pequeno segmento da dura-máter vizinha ao tumor (sinal da cauda dural). Há edema perilesional na substância branca do hemisfério D (hipersinal no TR longo). O tumor exerce efeito de massa, com desvio das estruturas da linha média, causa hérnia de uncus à D com deslocamento e deformação do mesencéfalo, e hidrocefalia contralateral através da compressão dos foramens de Monro. A extremidade anterior do corno inferior do ventrículo lateral D está seqüestrada e dilatada. |
MELHORES CORTES | |
T1 COM CONTRASTE | FLAIR |
CORTES AXIAIS | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | T2 |
FLAIR | ||
CORTES CORONAIS. No T1 com contraste chama a atenção a massa impregnada da neoplasia; no FLAIR, o edema acentuado da substância branca e a transudação liquórica transependimária no ventrículo contralateral. Notar também a hérnia de uncus D como uma lingüeta junto ao mesencéfalo, que o desloca, deformando o tronco cerebral e o IVº ventrículo. | |
T1 COM CONTRASTE | FLAIR |
FLAIR | |
CORTES SAGITAIS | |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
ANGIORRESSONÂNCIA. Por esta técnica, conseguem-se imagens dos vasos cerebrais mais calibrosos e de alto fluxo, sem utilização de contraste. O tumor desvia a A. cerebral média D. e seus ramos para a E. A A. meningea média D. (que é ramo da A. maxilar, por sua vez ramo da A. carótida externa) destaca-se porque, neste caso, tem fluxo abundante, destinado em grande parte ao meningioma. O tumor aparece com discreto hipersinal. | |
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Características de imagem dos meningiomas | Neuropatologia dos meningiomas |
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