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Imunohistoquímica |
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IMUNOHISTOQUÍMICA |
VIM. Vimentina é fortemente positiva em meningiomas e ajuda a estudar a arquitetura destes tumores. É excelente para demonstrar infiltração do córtex cerebral, pelo alto contraste entre o tumor e o tecido nervoso invadido, este praticamente negativo. |
Área transicional com redemoínhos. A positividade citoplasmática intensa salienta como as células meningoteliais se envolvem concentricamente para formar redemoínhos. Há positividade também nas células endoteliais dos vasos do tumor. Áreas colageneizadas (hialinizadas) são negativas. | |
Infiltração cortical. Lingüetas de tecido neoplásico vimentina-positivo permeiam o córtex cerebral até a superfície. | |
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EMA. Ao contrário do habitual, o antígeno epitelial de membrana é pouco positivo neste caso, inclusive negativo em extensas áreas. As regiões mais positivas são as de células claras, situadas entre as áreas hialinizadas. | |
S-100. Ao contrário do esperado em meningiomas, a proteína S-100 é positiva neste espécime, mais que EMA. A positividade é nuclear ou nuclear e citoplasmática, variável conforme a área. Células positivas e negativas são vistas lado a lado. É habitual que S-100 seja positiva em schwannomas e EMA em meningiomas, sendo estas reações empregadas em casos de dúvida diagnóstica, como em tumores do ângulo ponto-cerebelar. Contudo, o presente caso mostra que esta regra pode ter exceções. | |
CEA. Antígeno cárcino-embriônico. Positivo forte e difuso nas células neoplásicas (esperado em meningiomas). | |
AE1AE3. Coquetel de anticorpos contra queratinas, positivo no citoplasma em células de linhagem epitelial. Aqui, positivo em células isoladas, principalmente nas áreas hialinizadas do tumor, inclusive redemoínhos. Negativo em extensas áreas. A positividade para queratinas, CEA e EMA, e a presença de desmossomos em ME denota a natureza dual da célula meningotelial, que tem características mistas epiteliais e fibroblásticas (p. ex, rica em vimentina). | |
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GFAP. Útil para mostrar a área de infiltração tumoral no córtex. O córtex infiltrado é reativo pela presença de astrócitos ricos em GFAP. O tumor aparece como ilhotas não reativas. O aspecto é exatamente o oposto do observado com vimentina (tumor positivo, córtex negativo). | |
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Ki-67. Marcação de poucos núcleos, da ordem de 1%, compatível com baixo grau de agressividade. Foram observadas duas figuras de mitose (ambas em fim de anáfase ou telófase). O Ki-67 marca fortemente os cromossomos, facilitando identificação de mitoses (que não haviam sido observadas em outras preparações). | |
RP. Receptor de progesterona, aqui positivo em alta proporção dos núcleos. Sua positividade tem sido associada a um melhor prognóstico do meningioma e menor probabilidade de recidivas. Contudo, não é usado como base para eventual terapêutica hormonal destes tumores. | |
RE. Receptor de estrógeno, negativo em toda a amostra (resultado habitual nos meningiomas). | |
Controle positivo (Carcinoma ductal invasivo da mama). | |
Caso do Serviço de Neurocirurgia da Santa Casa de Limeira (Chefe Prof. Antonio Augusto Roth-Vargas), gentilmente contribuído pelos Drs. Marcelo Senna Xavier de Lima, Paulo Roland Kaleff e Hoyama da Costa Pereira. Imagens tomográficas por obséquio do Dr. Caio Sauer, Centro Diagnóstico por Imagem (CDI), Limeira, SP. |
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Características de imagem dos meningiomas | Neuropatologia dos meningiomas |
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