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Quatro pequenos fragmentos obtidos por técnica estereotáxica revelam neoplasia altamente celular, cujas células mostram escasso citoplasma e moderado grau de atipias nucleares. Há tendência das células a enviarem prolongamentos a vasos, esboçando pseudorosetas perivasculares. |
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Grupamentos celulares com variação do tamanho e forma das células e do cromatismo dos núcleos. Na fig. da E, as células parecem arranjar-se em torno de um vaso. |
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Células em arranjo compacto, à maneira de epitélio, em meio a delicada trama vascular. Alguns focos de necrose foram observados, mas não figuras de mitose. | |
Em algumas áreas observa-se disposição da células neoplásicas de forma radiada em volta de pequenos vasos envoltos em tecido conjuntivo frouxo. As células parecem lançar prolongamentos à membrana basal do vaso, constituindo as chamadas pseudorosetas perivasculares, que são estruturas características do ependimoma. Outras vezes, o próprio corpo celular parece justaposto à membrana basal perivascular (ver microscopia eletrônica, abaixo). | |
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VIM. Vimentina, no caso fortemente positiva. Inespecífica, é freqüentemente expressada em células gliais como astrócitos e epêndima. | |
AE1AE3. Pancitoqueratina, é freqüentemente expressada em ependimomas. | |
NSE. Enolase neurônio-específica, no caso positiva no tumor. Ajuda caracterizar como neoplasia neuroectodérmica. | |
S-100. Também um antígeno neuroectodérmico, positivo em várias células neoplásicas. | |
GFAP. Proteína glial ácida fibrilar, positiva em astrócitos e em células ependimárias. No caso foi totalmente negativa. | |
KI-67. Marcador de proliferação celular, presente em entre 5 e 10 % das células, indicando tendência a crescimento tumoral. | |
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Aumento fraco de área do tumor próxima a uma pseudoroseta perivascular, notada pelas dobras de membrana basal (indicadas, detalhes abaixo). |
A membrana basal está na interface entre as células neoplásicas e o espaço perivascular. O vaso em si não está visível neste campo. As células neoplásicas unem-se entre si por junções do tipo adherens, observadas em epitélios. Isto ajuda a identificar as células neoplásicas como de linhagem ependimária. |
Microvilos. Outra importante característica de células ependimárias são microvilos. Estes são projeções digitiformes da superfície celular para interior de rosetas ependimárias, que são cavidades com luz formadas por células adjacentes. As células neste caso estão presas entre si por junções do tipo adherens. Às vezes, os microvilos parecem preencher uma cavidade no interior do citoplasma da célula neoplásica. |
Corpos basais de cílios. Outra estrutura que pode ser encontrada em células ependimárias são cílios. As células ependimárias são ciliadas na vida fetal e na infância, perdendo os cílios gradualmente após. Nestas células não foram encontrados cílios propriamente, mas notam-se corpos basais, constituídos por nove conjuntos de microtúbulos arranjados como um pequeno cilindro. Cada conjunto é formado por três microtúbulos, dos quais só um é completo. As projeções eletrodensas em arranjo radiado provavelmente correspondem a proteínas de ancoragem. Abaixo, exemplos de corpos basais em corte transversal e longitudinal. |
Filamentos intermediários. Muitas células em certas áreas do tumor contêm abundantes filamentos intermediários, constituintes do citoesqueleto, distribuídos em feixes em várias direções. A imunohistoquímica sugere que os principais componentes destes são vimentina e queratinas, já que a reação para GFAP foi negativa (ao contrário do que se poderia esperar). |
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