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Na autópsia,o único achado relevante foi o tumor situado na região do clivus. Durante a retirada da peça foi feito um esfregaço do tecido neoplásico e corado por HE. Posteriormente, foram obtidos cortes de parafina do tumor fixado em formol e também corados por HE. Dispensou-se imunohistoquímica no material de autópsia. |
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Aspecto sarcomatoso. O exame do material no esfregaço foi surpreendente pelo contraste com a morfologia já observada na biópsia transnasal. Havia alta celularidade, acentuadas atipias nucleares, e as células em geral apresentavam-se fusiformes, lembrando um sarcoma, o que não havia sido notado em nenhuma área do material de biópsia. | |
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A área examinada no esfregaço, e demonstrada nos cortes abaixo, localizava-se mais caudalmente, e mais superficialmente em relação ao interior do crânio, em relação à área colhida na biósia transnasal, que era mais anterior e junto do seio esfenoidal. | |
Transformação anaplásica. As impressões no esfregaço se confirmaram nos cortes. O tumor sofrera o processo chamado de 'malignização' ou 'desdiferenciação' e se transformara em um sarcoma anaplásico, caracterizado por alta celularidade e virtual ausência da matriz extracelular característica dos cordomas. As células mostravam toda sorte de atipias e aberrações, nucleares e citoplasmáticas, como multinucleação, nucléolos proeminentes e eosinófilos, mitoses e áreas de necrose. | |
'Malignização'. Consideramos transformação anaplásica ou desdiferenciação melhores que malignização, já que o tumor com as feições habituais já é maligno. | |
Infiltração óssea. O tumor infiltrava ativamente o osso da base do crânio, como já visto no material da biópsia. | |
Para mais imagens deste caso: | TC, RM | Biópsia
transnasal,
HE, colorações, IH |
Outros casos de cordoma: | Neuroimagem | Neuropatologia | Texto complementar |
Neuropatologia
- Graduação |
Neuropatologia -
Casos Complementares |
Neuroimagem
- Graduação |
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Casos Complementares |
Correlação
Neuropatologia - Neuroimagem |
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