Neupatimagem-UNICAMP

Oligodendroglioma frontal com sangramento

Masc. 59 a. Em junho de 2000, cefaléia latejante há 3 meses, vômitos, confusão mental, perda da memória recente, tremores, dificuldade para levantar da cama, parestesias de MMII, perda da acuidade visual à esquerda e redução à direita.

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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
em 6/6/2000

Lesão frontal E, bem delimitada, córtico-subcortical, com leve edema ao redor. As regiões hiperdensas podem corresponder, na tomografia, a calcificações ou hemorragia (ver, porém, RM abaixo). Pelo efeito de massa, o tumor acarreta desvio das estruturas da linha média, compressão do ventrículo ipsilateral e hidrocefalia contralateral devido à compressão do IIIº ventrículo e dos foramens do Monro. Há herniação do giro do cíngulo. Nota-se captação irregular de contraste. Não há alteração da tábua óssea.

Sem contraste

Com contraste

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
em 17/9/2001

Exame realizado 1 ano e três meses após a TC acima, tendo sido o paciente operado após a TC. Esta RM documenta a recidiva do tumor.

Lesão bem delimitada, acometendo tanto a substância branca como a cinzenta dos giros frontal médio e inferior E, heterogênea, com predomínio de hipersinal em T1 e T2 (metahemoglobina) mas com áreas de hipossinal em ambas as seqüências (podendo corresponder a hemossiderina ou calcificações).
Há leve edema vasogênico na substância branca adjacente à lesão (áreas de hipersinal nos cortes com TR longo). O efeito de massa causa desvio da linha média, compressão do ventrículo lateral E, hidrocefalia contralateral e hérnia subfalcina. Há impregnação por contraste nas áreas superficiais do tumor.