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com supressão da gordura (técnica
para reduzir o sinal do tecido adiposo orbitário e visualizar o
nervo óptico).
Na fig à E, o
tumor aparece com isosinal, ocupando a sela turca e invadindo o seio cavernoso
E. A porção intracavernosa da carótida está
retificada e envolta por tumor. No polo temporal D nota-se um cisto aracnóideo
como área de hipersinal forte (= água livre). Comparando-se
os dois nervos ópticos, nota-se no nervo óptico E aumento
na quantidade de líquor dentro da baínha e redução
na espessura do nervo, em relação ao lado D. Isto se
deve à compressão do foramen óptico pelo tumor, que
causa um mecanismo de válvula, permitindo ao líquor entrar,
mas não sair. A compressão do nervo pelo manguito de líquor
pode causar atrofia e levar à cegueira. No caso, o nervo E já
está um pouco atrófico.
Na fig à D, a
área triangular com hiposinal dentro do tumor pode corresponder
a calcificação, ossificação ou infiltração
óssea pelo tumor, levando a hiperostose. Trajetos sinuosos de hiposinal
também dentro do tumor correspondem a vasos calibrosos (flow
void). As áreas atróficas na base dos lobos frontais
e no polo temporal aparecem com hipersinal devido ao acúmulo de
líquor. A A. cerebral média D pode ser observada.