Meduloblastoma de vermis cerebelar recidivado.  Metástases espinais. 
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Masc.  18 a.  Exérese de meduloblastoma em 4/98. Retirada (sic) de 95% do tumor. Encaminhado para RT + QT, mas não foram feitos. Em 10/98 - recidiva tumoral no vermis e metástases intradurais e extramedulares cervical e torácica alta. 

 
RESSONÂNCIA  MAGNÉTICA 
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T1 COM CONTRASTE
 
CORTES SAGITAIS. Tumor recidivado, infiltrando o teto do IV ventrículo, que está aberto em certas áreas mas comprimido em outras (ver cortes axiais embaixo). Há um catéter de derivação e não se nota hidrocefalia. O tumor tem aspecto sólido, captante de contraste, e invade as folias cerebelares e os véus medulares superior e inferior.  Notar ausência da escama do osso occipital na fossa posterior, retirado durante a cirurgia (craniectomia). 
CORTES CORONAIS. Tumor oblitera grande parte da cavidade do IV ventrículo.
CORTES AXIAIS.
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Lesões metastáticas por via liquórica 
no espaço intradural extramedular espinal

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Detalhe da lesão metastática superior (nível C3). A lesão capta contraste. 
CORTE SAGITAL PESADO EM T2.  Ao nível C3 há lesão alongada, cerca de 1,0 cm, intradural e extramedular, baseada na dura da porção anterior do canal medular, que comprime a medula e interrompe a coluna de líquor tanto na face anterior como na posterior. A compressão causou lesão medular (edema e/ou necrose), revelada por área alongada de hipersinal em T2 (= maior hidratação). Isto se deve à compressão da artéria espinal anterior levando a isquemia da medula.  Neste nível não é possível distingüir a dura-máter do ligamento longitudinal posterior, porque o espaço epidural é virtual (comparar com nível mais abaixo)
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Detalhe da lesão metastática inferior (nível T4-T5). 
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CORTE SAGITAL PESADO EM T2.  No nível T4-T5 há uma lesão alongada, com cerca de 1,5 cm, intradural  e extramedular, baseada na dura da porção posterior do canal medular. O tumor comprime a medula e interrompe a coluna de líquor tanto na face posterior quanto na face anterior da medula, que foi deslocada para frente. A lesão tem pequena área mais hidratada no seu centro.  O líquor em T2, sendo água livre, aparece brilhante.  Uma outra diminuta lesão causa falha de enchimento no líquor na face anterior ao nível do corpo vertebral de T3. 
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DETALHES DAS ESTRUTURAS ESPINAIS.  O ligamento longitudinal posterior reveste o aspecto posterior do canal espinal. É constituído por tecido fibroso denso e aparece com linha sinuosa de hiposinal em T2. A dura-máter é a fina linha reta de hiposinal (menos bem definida). Entre o ligamento e a dura está o tecido adiposo epidural, que aparece brilhante devido ao seu alto conteúdo em macromoléculas (triglicérides). No interior do saco dural está a medula, envolta por líquor. O líquor dá hipersinal em T2 por ser água livre. O centro da medula tem leve hipersinal em relação à periferia, devido à lesão isquêmica provocada pela compressão medular logo acima. 

 
Características de imagem do 
meduloblastoma.
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