Cisticercos racemosos e cellulosae
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Masc.  32 a.  Cefaléia há 10 meses e epilepsia de lobo temporal E.  RM : Cisticercos:  racemoso na fissura silviana E e vários cellulosae em localizações diversas no parênquima. Foi operado para retirada do cisticerco racemoso. Há RM de controle após 3 anos. 

 
RESSONÂNCIA  MAGNÉTICA em 24/9/99
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CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE mostram vários cisticercos cellulosae em sulcos e no parênquima cerebral, com impregnação periférica, que é evidência de reação inflamatória causada pelo parasita, levando a quebra da barreira hemoencefálica.  A cisterna silviana E está grandemente dilatada por formação cística que afasta os lábios da fissura de Sylvius e atinge anteriormente até a cisterna supraquiasmática. 
 
T1 SEM CONTRASTE.  Na fig à E é possível visualizar a continuidade da fissura de Sylvius E dilatada com a cisterna supraquiasmática. Na fig. à D. um cisto de parede delicada projeta-se para a grande lesão cística na fissura de Sylvius E. Provavelmente esta lesão é constituída  por vários cistos racemosos aglomerados como bagos de uva. Não é observado escólex. Os cistos cellulosae nos núcleos da base e no sulco frontal inferior (logo acima da fissura silviana E) contêm escólex facilmente identificável. 
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CORTES SAGITAIS, T1 COM CONTRASTE mostram cisticercos cellulosae no lobo parietal, na cabeça do núcleo caudado causando abaulamento na luz do ventrículo, e no giro reto, próximo ao quiasma óptico. Há impregnação variável por contraste. O cisticerco racemoso afeta a fissura de Sylvius praticamente em toda sua extensão anteroposterior. 
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CORTES AXIAIS, FLAIR.   Cisticerco racemoso na fissura de Sylvius E, em fotos expostas de maneira a destacar as delicadas vesículas lembrando bagos de uva e desprovidas de escólex.  Seqüência cranio-caudal.
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CORTES CORONAIS, T1 SEM CONTRASTE. Idem, seqüência ântero-posterior
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RESSONÂNCIA  MAGNÉTICA em 19/12/2002 (após retirada cirúrgica do cisticerco racemoso)
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CORTES AXIAIS mostram que a cisterna silviana E continua dilatada, embora não seja mais possível visualizar vesículas do cisticerco racemoso (remoção cirúrgica completa). Porém, há cisticercos cellulosae, com escólex, em várias localizações nos dois hemisférios. Houve piora de uma vesícula situada no lobo frontal D em nível do giro reto, que está de diâmetro maior que as demais e associada a edema da substância branca limítrofe. O edema é denotado pelo hipersinal (área brilhante) no FLAIR e no T2.  O líquido do interior da vesícula, sendo água livre, aparece brilhante no T2 mas é suprimido no FLAIR. 

Nos cortes da fileira de baixo, observam-se duas vesículas, uma dentro do ventrículo lateral D e outra num sulco da ínsula E. A do ventrículo tem hipersinal no FLAIR indicando que seu conteúdo não é água livre, mas material de natureza proteica. Na outra vesícula a supressão da água livre do conteúdo vesicular permite visualizar o escólex. 

T1 SEM CONTRASTE FLAIR T2
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CORTES SAGITAIS,  T1 SEM CONTRASTE mostram a cisterna silviana aberta, de onde foram retirados cirurgicamente os cisticercos racemosos. Estes não são mais visíveis, mas a cisterna não retornou a suas dimensões originais. Há vesículas cellulosae, algumas com escólex visível. 
 
T1 COM CONTRASTE demonstra impregnação por contraste em volta de várias vesículas, indicando reação inflamatória e quebra da barreira hemoencefálica. 
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AXIAL CORONAIS

 
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