Esplenomegalia na sífilis congênita

 

 
Peça OH-18.  Esplenomegalia na sífilis congênita.  A peça compara o tamanho do baço em recém-nascidos: normal, na sífilis congênita e na eritroblastose fetal.  Na sífilis congênita há hepatoesplenomegalia moderada a intensa, por infiltrado de células inflamatórias mononucleares nos órgãos ricos em sistema retículo endotelial. Muito característica é a osteocondrite sifilítica: a junção osteocondral nos ossos longos fica espessada e amarelada, sendo este achado presente em 100% dos casos de sífilis congênita.  Na peça de baixo notamos a enorme esplenomegalia da eritroblastose fetal. Esta ocorre na incompatibilidade sanguínea ao fator Rh, uma glicoproteína da membrana das hemácias, presente no feto (que recebe o gem do pai) e ausente na mãe. A mistura de sangue materno e fetal durante a gravidez leva ao aparecimento de anticorpos anti-Rh no sangue materno, que hemolisam hemácias fetais. As hemácias sensibilidas são destruidas no baço, que mostra extrema hiperplasia da polpa vermelha. Há também volumosa hepatomegalia (não demonstrada aqui), não só pela hiperplasia das células de Kupffer, como pela hemopoese extramedular hepática (tentativa de substituição das hemácias destruídas). Para observar o aspecto histológico do fígado nesta síndrome, ver em Hemopatologia a lâmina A. 297/298.

 
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