Congestão passiva crônica 
no território da veia porta 
(cirrose hepática e varizes esofágicas)

 

 
Peça TGI-42.  Cirrose hepática e varizes esofágicas (exemplo de congestão passiva crônica no território da veia porta). A cirrose hepática desorganiza a arquitetura lobular do fígado pela formação de traves de fibrose e nódulos de hepatócitos regenerados. Há compressão dos ramos intrahepáticos da veia porta, dificultando a circulação pelo fígado e aumentando a pressão em todo o território portal. Com isto, todas as veias tributárias da V. porta ficam congestas (ou hiperemiadas) e estabelece-se circulação colateral com as veias cavas. O circuito mais importante localiza-se na submucosa do terço distal do esôfago, onde ocorrem (já normalmente) anastomoses entre ramos da veia gástrica E (tributária da porta) com ramos da veia ázigos (tributária da veia cava superior). Nesta peça, o esôfago visto pela face da mucosa (lado oposto ao rótulo) mostra pequenas veias dilatadas na submucosa. Uma delas é calibrosa e sofreu ruptura (variz rota), causando copiosa hemorragia digestiva alta, que causou o óbito. 

 
As lâminas de cirrose hepática  não são estudadas neste módulo de Distúrbios Circulatórios.  Estão disponíveis no módulo de Fígado, na Patologia Especial

Cirrose hepática pós-necrótica. Lâm. A. 182/69, corte maior.
Hepatite crônica em evolução para cirrose. Lâm. A. 293, corte maior
Esteatohepatite alcoólica. Lâm. A. 293, corte de tamanho médio.
 


 
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