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| Paciente masculino de 43 anos, HIV positivo, com tumoração cerebral a esclarecer. Macroscopia – nódulo 3,3 x 2,6 x 2,1 cm, pesando 9 g, formato e contorno irregulares, composto por tecido esbranquiçado, amolecido, com área central escura. |
| Aspecto geral. | .. |
| Na toxoplasmose cerebral predominam as extensas áreas de necrose coagulativa, secundárias à vasculite obliterante causada pelos parasitas. | |
| Vasculite obliterante. Muitos pequenos vasos parenquimatosos sofrem proliferação das células endoteliais, cujos núcleos tornam-se tumefeitos e, às vezes, são reconhecíveis apenas pela presença de hemácias na luz. Em volta, um denso infiltrado de células inflamatórias crônicas inespecíficas, principalmente linfócitos, plasmócitos e macrófagos (ver imunohistoquímica). | |
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| Necrose coagulativa. A extensa necrose coagulativa é atribuível à vasculite obliterante e também envolve os próprios vasos proliferados, que sofrem trombose. | |
| Parasitas. São de encontro relativamente difícil, às vezes exigindo busca paciente e minuciosa. Se foi administrada medicação para toxoplasmose, via de regra não é possível localizá-los. Idealmente, são observados na forma de pseudocisto, em que vários parasitas estão agrupados, e é a semelhança deles uns com os outros que facilita o diagnóstico. A identificação de parasitas isolados é mais problemática, pois podem ser confundidos com restos nucleares ou corpos apoptóticos. | |
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| Alterações reacionais. Incluem infiltrado inflamatório crônico misto, com predomínio de linfócitos, mas participação de plasmócitos, macrófagos, neutrófilos e eosinófilos. No tecido nervoso das proximidades há gliose reativa, com astrócitos gemistocíticos e células grânulo-adiposas. | |
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| Tricrômico de Masson. É técnica muito útil para tecido nervoso porque destaca o colágeno em azul, distinguindo-o dos elementos próprios, como neurônios e astrócitos, que se coram em vermelho. Aqui, as coroas de fibras colágenas e reticulínicas em torno dos vasos proliferados são demonstradas. | |
| Reticulina. Revela o espessamento das paredes vasculares secundário à reação inflamatória crônica. A deposição de reticulina se dá pela proliferação celular e produção de material intersticial pelas células musculares lisas, células endoteliais e fibroblastos. | |
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| Deposição de fibras reticulínicas em meio ao infiltrado inflamatório no tecido nervoso. No tecido nervoso normal há reticulina apenas em volta de vasos. | |
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| CD3. Linfócitos T participantes do infiltrado inflamatório, em volta de um pseudocisto de toxoplasma. | |
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| CD20. A população de linfócitos B era numericamente menos expressiva. | |
| kappa. Plasmócitos. | |
| lambda. Plasmócitos. | |
| AE1AE3. Astrócitos reativos podem ser positivos para pancitoqueratina. | |
| Caso gentilmente contribuído pelo Dr. Fabio Negretti, Laboratório Biomagistra, Cascavel, PR. |
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