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Fem. 36 a. Esta paciente, portadora de cisto de bolsa de Rathke (história clínica, exames de imagem), foi operada duas vezes em 1992 e novamente em 2001. Há duas biópsias, de 1992 e 2001. O material aqui apresentado provém da segunda. Ambos espécimes eram constituídos predominantemente por reação inflamatória crônica de corpo estranho, granulomas a cristais de colesterol, e tecido fibroso hialinizado. Aqui e acolá notavam-se escassos trechos de epitélio de padrões histológicos variados, que incluia células ciliadas, mucíparas e epitélio plano. Os aspectos são indicativos de ruptura do cisto (espontânea ou cirúrgica) e extravasamento do conteúdo, que desencadeou a reação inflamatória. Clique também para banco de imagens e texto sobre cisto de bolsa de Rathke e hiperprolactinemia em lesões de haste hipofisária. |
Epitélio plano. Este epitélio é do tipo plano estratificado não corneificado, análogo, por exemplo, ao da mucosa oral, ou do colo uterino. Provavelmente corresponde a metaplasia de epitélio de outros tipos, pois, em outras áreas, são observadas células mucosas e/ou ciliadas, que lembram epitélio respiratório. A disposição das células é irregular, e há vários trechos da parede do cisto sem revestimento epitelial. |
Epitélio cúbico ou cilíndrico, ciliado, com células mucíparas._Nesta área, observamos células claras (com citoplasma vacuolado) e, na superfície, cílios. As células são predominantemente cúbicas ou cilíndricas, notando-se estratificação (mais de uma camada) ou pseudoestratificação (uma camada, núcleos em diferentes alturas). O conteúdo claro é presumivelmente muco, mas só algumas células de aspecto caliciforme foram PAS-positivas. As células epiteliais apóiam-se sobre fibras colágenas espessas, denotando a cronicidade da lesão. | |
Reação
inflamatória de corpo estranho.
Na profundidade, notam-se fendas deixadas por cristais de colesterol dissolvidos durante a preparação histológica. Os cristais provêm do conteúdo degenerado e extravasado do cisto. Alguns são parcialmente englobados por células gigantes do tipo corpo estranho. Trata-se, portanto, de um exemplo de granuloma de corpo estranho. Para reação semelhante em um craniofaringioma, clique. |
Reação inflamatória crônica inespecífica. Composta principalmente por linfócitos e plasmócitos. | |
Tecido
colágeno hialinizado.
A abundância de colágeno testemunha a cronicidade da lesão. |
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Tricrômico de Masson. O tecido fibroso em volta da parede do cisto cora-se em azul, destacando-o do epitélio em vermelho. Os cristais de colesterol, que propiciaram a reação inflamatória crônica, estão depositados em meio a espessas fibras colágenas. O tecido fibroso hialinizado (colágeno com escassos núcleos) aparece em diferentes nuances de azul. A abundância de colágeno indica longa duração da lesão. | |
Masson.
Reação inflamatória crônica a cristais de colesterol. |
PAS. A reação do PAS (periodic acid - Schiff) cora mucinas em magenta e demonstra assim as células caliciformes, secretoras de muco. Essas são esparsas e, freqüentemente, encontram-se lado a lado a células ciliadas. Há, assim, semelhança com o epitélio respiratório, apoiando a presumida origem endodérmica dos cistos de bolsa de Rathke (ver texto). Para técnica do PAS, clique. | |
Para RM deste caso, clique » |
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