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Destaques da imunohistoquímica. | ||
VIM. Positividade citoplasmática difusa | CK7. Positividade citoplasmática focal | EMA. Positividade citoplasmática focal |
CEA. Positividade citoplasmática focal, predomínio em membranas | NSE. Positividade citoplasmática variável, por vezes focalmente intensa | SNF. Positividade citoplasmática focal : sugestiva de diferenciação neuroblástica. |
CD34. Positivo em vasos, negativo no tumor. | Ki-67. Positividade em cerca de 50% dos núcleos das células neoplásicas. | p53. Positivo em virtualmente 100% dos núcleos das células neoplásicas. |
GFAP. Negativo (controle interno positivo nos astrócitos do tecido nervoso limítrofe) | S-100. Negativo (controle interno positivo no plexo coróide remanescente) | AE1AE3. Negativo (notar a expressiva atividade mitótica) |
Destaques da histologia em HE, clique. | ||
VIM.Vimentina foi forte- e difusamente positiva nas células tumorais. As áreas mais marcadas na lâmina escaneada, ao lado, representam aquelas com maior concentração de tumor. Também é positiva no plexo coróide normal e em vasos. |
VIM.
Vimentina positiva no citoplasma das celulas tumorais. Núcleos negativos. Há uma minoria de células que não marcam. |
CK7.
Citoqueratina 7 é uma citoqueratina básica de 54 kD, encontrada na maioria dos epitélios glandulares e ductais, mas não em epitélios escamosos estratificados. Foi positiva focalmente nas células neoplásicas, em consonância com o caráter epitelial das mesmas. (Tumor foi negativo para CK20). |
EMA. Antígeno epitelial de membrana foi positivo em células isoladas no citoplasma, com áreas totalmente negativas. | |
CEA.
Antígeno cárcino-embriônico foi também positivo em células isoladas ou grupos de células tumorais, predominando distribuição em membranas. |
NSE.
Enolase neurônio-específica é positiva, se bem que relativamente inespecífica, em células de linhagem neural. Aqui marcou grupos de células ou células isoladas, com positividade só citoplasmática ou citoplasmática e nuclear. Há áreas totalmente negativas. |
SNF.
Sinaptofisina,
ao contrário do que se poderia esperar, foi positiva em células
isoladas ou grupos de células no tumor. Tal comportamento é
descrito na literatura.
ver : Kepes JJ, Collins J. Choroid plexus epithelium (normal and neoplastic) expresses synaptophysin. A potentially useful aid in differentiating carcinoma of the choroid plexus from metastatic papillary carcinomas. J. Neuropathol. exp. Neurol. 58: 398-401, 1999. |
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CD34.
Marcador do endotélio, delineia com precisão a rede vascular do tumor. Os capilares são finos e delicados, em distribuição regular. Não se observa proliferação endotelial como é característico nos gliomas malignos. |
Ki-67.
Como esperado pela intensa atividade mitótica vista em HE, a marcação nuclear por Ki-67 é elevada, da ordem de 50%. As células positivas estão no ciclo celular, ou seja, em preparação para a mitose. Figuras de mitose também são marcadas (nos cromossomos e freqüentemente também no citoplasma). |
p53.
A positividade para p53 foi ainda maior que com Ki-67, sendo notada na quase totalidade dos núcleos. Isto sugere fortemente que mutação no gene TP53, que leva ao acúmulo intranuclear de proteína p53 alterada, deve ter sido importante para a gênese e perpetuação desta neoplasia. Nesta lâmina escaneada, as áreas tumorais chamam a atenção pela marcação para p53. |
Núcleos não marcados. O encontro de núcleos negativos é testemunho da validade da reação. Se a absoluta totalidade dos núcleos fossem positivos, lançaria dúvida sobre a qualidade e especificidade do preparado. | |
GFAP.
Foi totalmente negativo no tumor, mas positivo em astrócitos aprisionados na periferia, que servem de controle interno. |
Ver lista de outros anticorpos negativos. |
Proteína
S-100.
Foi totalmente negativa no tumor, e positiva forte no plexo coróide remanescente, fornecendo um interessante contraste, além de servir como controle interno positivo. |
S-100.
S-100 é negativo no tumor. No plexo normal S-100 apresenta forte positividade citoplasmática e nuclear. Para detalhes, clique. Com este preparado, nota-se como a neoplasia infiltra por baixo do plexo normal e o engolfa, restando ilhotas de células remanescentes, marcadas por S-100, no meio do tumor. |
AE1AE3.
Um coquetel de anticorpos contra queratinas de vários pesos moleculares, foi totalmente negativa no espécime. |
AE1AE3. Com a negatividade da marcação (que seria citoplasmática), destacam-se os núcleos e a notável quantidade de figuras de mitose, típicas e atípicas, bem como figuras de apoptose. | |
Nota. Também negativo para CK20, cromogranina, EGFR (epithelial growth factor receptor), HMB-45, desmina, 1A4, CD56. |
Caso do Serviço de Neurocirurgia do Hospital Centro Médico de Campinas, gentilmente contribuído pelos Drs. Antonio Augusto Roth Vargas, Marcelo Senna Xavier de Lima, Paulo Roland Kaleff e residentes. Campinas, SP. |
Para mais imagens deste caso: | ||||
RM | Macro, HE | ME | Plexo normal do mesmo caso | Comparação entre papiloma e carcinoma do plexo coróide |
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Mais casos de tumores do plexo coróide:
papiloma (imagem) (histologia); carcinoma (imagem) (histologia). |
Comparação
entre
papiloma e carcinoma do plexo coróide |
Tumores do plexo coróide:
texto, banco de imagens |
Plexo coróide normal:
(1) (2) (3) |
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