Úlcera péptica
Lam. A. 208

 

 
 
ÚLCERAS PÉPTICAS, gástricas ou duodenais, caracterizam-se pela parede perpendicular ao plano da mucosa.  A transição entre a mucosa e a área ulcerada é abrupta. No fundo da úlcera há exsudato fibrinoso ou fibrino-purulento, tecido de granulação e tecido fibroso, nesta ordem.  A quantidade de tecido fibroso na  profundidade da úlcera é proporcional à duração da mesma. A úlcera pode perfurar para peritônio livre (úlcera perfurante) ou ser bloqueada por epíploo ou por outra víscera.  Quando se aprofunda em um órgão como o pâncreas é dita úlcera terebrante

 

 
 
CAMADAS DO FUNDO DE UMA ÚLCERA PÉPTICA. A superfície da úlcera é revestida por exsudato fibrino-purulento originado do tecido de granulação logo abaixo. Deste derivam fibroblastos que produzem colágeno, resultando na fibrose do fundo da úlcera. A quantidade de células  inflamatórias no tecido fibroso diminui da superfície para a profundidade, enquanto que a quantidade de fibras colágenas aumenta. 
1a. Camada: 
Exsudato fibrino-purulento.
2a. Camada: 
Tecido de granulação.
3a. Camada: 
Tecido fibroso frouxo com infiltrado inflamatório crônico.
4a. Camada: 
Tecido fibroso denso com pouco infiltrado inflamatório.

 
 
GASTRITE CRÔNICA.  A mucosa nas proximidades da úlcera pode apresentar gastrite crônica, chegando à formação de folículos linfóides.  Atualmente atribui-se ao Helicobacter pylori o principal papel na gênese das gastrites crônicas e úlceras pépticas. Para ver imagens deste microrganismo clique aqui

 
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