Pneumonia intersticial por citomegalovirus
Lâm.  A. 372

 
Pneumonia intersticial por citomegalovirus.   CMV, um vírus do grupo Herpes (DNA), pode causar doença disseminada e grave em recém-nascidos, e em adultos imunodeficientes (p. ex., AIDS). As células infectadas caracterizam-se por volumosa inclusão intranuclear circundada por halo claro. No pulmão, podem ser afetadas as células de revestimento alveolar (pneumócitos), células endoteliais e macrófagos. Pode haver também edema e maior celularidade dos septos interalveolares, portanto, pneumonia intersticial.

 
Imagem escaneada da lâmina, mostrando áreas mais e menos arejadas no pulmão. As menos arejadas (mais compactas) são devidas em parte ao espessamento e maior celularidade do interstício (pneumonia intersticial) e em parte a não expansão dos alvéolos (atelectasia). 
As células infectadas estão na superfície dos alvéolos e destacam-se já em pequeno aumento pelo maior tamanho e caráter eosinófilo. Nota-se também espessamento dos septos interalveolares. 
 
Inclusão viral do CMV.  É intranuclear, redonda, homogênea, geralmente basófila, afasta a cromatina para a periferia, deixando um halo claro em volta. É constituída por proteínas virais. 

 
 
Pneumonia intersticial.  Espessamento dos septos interalveolares por edema, células inflamatórias crônicas e fibroblastos. O aumento do número de pneumócitos II é inespecífico e indício de lesão alveolar.  A célula normal do revestimento alveolar é o pneumócito I, que é achatado, com citoplasma muito delgado para facilitar as trocas gasosas. O pneumócito II tem forma arredondada. É a célula responsável pela secreção de surfactante e pela regeneração dos pneumócitos I. A hiperplasia de pneumócitos II sugere que os pneumócitos I foram lesados e estão em processo de regeneração pelos pneumócitos II.

 
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