Bócio  nodular  colóide

 

 
Bócio nodular colóide.    Tiróide mostrando, em pequeno aumento, folículos de tamanhos muito variados (macro- e microfolículos). 
Alguns folículos são bem maiores que o normal e contêm abundante colóide. Outros lembram folículos normais ou são pequenos. As células foliculares podem ser colunares, achatadas ou cúbicas, indicando variação na atividade funcional. Traves de tecido fibroso dão à glândula aspecto nodular. 

 
Tiróide  normal  para  comparar
Na glândula normal o tamanho dos folículos é menos irregular, não se observando extremos (macro ou microfolículos). Há traves conjuntivas entre grupos de folículos, mas estas são delicadas, sem tecido fibroso denso, infiltrado inflamatório, hemorragias, ou macrófagos contendo hemossiderina. 

 
Bócios

Bócio significa aumento de volume da tiróide, independente da causa. 

Os bócios colóides são geralmente devidos à carência de iodo. Como a produção de T3 e T4 é menor por falta de matéria prima, há aumento da secreção de TSH hipofisário (feedback negativo), o que leva à hiperplasia da tiróide. Esta é inicialmente difusa e depois passa a nodular, devido ao crescimento irregular dos folículos, e traves de fibrose que se desenvolvem secundariamente a trauma e cicatrização (facilitados por maior tamanho da glândula). Bócios nodulares podem atingir grandes volumes e pesar até 2 kg. Apesar disso, os pacientes são geralmente eutiroideos, porque a glândula aumentada secreta mais hormônios e compensa a falta de iodo na dieta. 

Doença de Plummer. Quando um nódulo hiperplásico passa a secretar hormônio tiroidiano em excesso e independente do controle hipofisário pode causar hipertiroidismo. A isto se dá o nome de doença de Plummer. Também é observada em adenomas hipersecretantes (adiante). 


 
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