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Fem. 43 a. |
ARTERIOGRAFIA DIGITAL. O exame é realizado por injeção de contraste radioopaco por catéter introduzido na artéria femural. Antes da injeção, é feita uma radiografia simples da área de interesse, como o crânio, que é depois utilizada como máscara com contraste invertido, para subtrair das imagens após contraste. Isto permite minimizar a interferência das partes imóveis (como ossos) e maximizar os detalhes dos vasos. A subtração é feita por computador, comparando as imagens digitalizadas. |
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A. carótida interna D. póstero-anterior (PA). Após penetrar no crânio, a A. carótida interna bifurca-se em A. cerebral anterior e A. cerebral média. A primeira corre no sulco interhemisférico margeando o corpo caloso e distribui ramos para a face medial do respectivo hemisfério cerebral. A A. cerebral média no seu segmento inicial, após a bifurcação, lança numerosos ramos perfurantes para os núcleos da base (chamadas artérias lentículo-estriadas). Corre então no sulco de Sylvius, onde origina cerca de uma dezena de ramos que se distribuem à convexidade dos hemisférios cerebrais. | |
Fase arterial | Fase venosa |
A. carótida interna D. perfil. Observam-se as três porções da A. carótida interna: cervical, intrapetrosa e sifão. A porção intrapetrosa é o segmento da artéria que cursa no interior do canal carotídeo, no osso temporal. Tem direção ântero-medial, ou seja, para frente e para dentro. Ao emergir do canal ósseo está no seio cavernoso, e faz a abrupta curvatura de 180 graus conhecida como sifão carotídeo. Neste ponto sai a A. oftálmica. Logo após cruzar a dura-máter acima do seio cavernoso, a A. carótida interna se bifurca em A. cerebral anterior e A. cerebral média. | |
Fase arterial | Fase venosa |
Sistema venoso. As veias do cérebro não acompanham as artérias. Drenam para os seios venosos durais, que são veias superficiais embutidas em dobras da dura-máter, ou para o sistema venoso profundo, que converge nas chamadas veias cerebrais internas. Estas se juntam formando a veia cerebral magna ou de Galeno, que desemboca no seio reto, situado na junção da foice do cérebro com a tenda do cerebelo. O principal seio do sistema superficial é o seio sagital superior. Após unir-se ao seio reto, forma os seios transversos, seios sigmóides e a veia jugular interna, principal saída do sangue venoso. |
A. vertebral D. As Aa. vertebrais são os primeiros ramos das Aa. subclávias e sobem ao crânio pelos foramens das apófises transversas das vértebras cervicais. Ao penetrar no crânio sofrem uma curvatura abrupta, análoga ao sifão carotídeo, destinada a amortecer as pulsações. Na transição bulbo-pontina juntam-se formando a A. basilar, que cursa na linha média, na face anterior da ponte. Na transição ponto-mesencefálica dividem-se nas duas Aa. cerebrais posteriores, que circundam o mesencéfalo e se dirigem à face inferior do lobo temporal e ao lobo occipital. | |
Póstero-anterior (PA) | Perfil |
Irrigação
do cerebelo. O cerebelo é nutrido por
três pares de artérias, uma oriunda da A. vertebral e chamada
A.
cerebelar póstero-inferior. É comumente conhecida pelas
iniciais em inglês (PICA, pronunciado páica).
Irriga a face inferior do cerebelo (juntamente com a AICA) e parte do bulbo.
As outras duas artérias vêm da A. basilar. São a A. cerebelar anterior-inferior (AICA) e a A. cerebelar superior. Esta irriga a face superior do cerebelo. Há variações anatômicas, como neste caso, que tem duas AICAs à D, e nenhuma à E. |
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Território carotídeo - Póstero-anterior (PA). São mostradas duas tomadas do tempo arterial (precoce e tardio) e uma do tempo venoso, primeiro da A. carótida interna D, depois da E. | ||
Território carotídeo - Perfil. As imagens obtidas por injeção das carótidas D e E são montadas comparativamente, com a cabeça voltada para a E. | ||
Território carotídeo - oblíquas. As projeções oblíquas permitem separar melhor as Aa. cerebrais anteriores e média, abrindo o 'garfo' da carótida interna. São úteis para revelar aneurismas da região. | ||
Território vértebro-basilar - Póstero-anterior (PA). | ||
Território vértebro-basilar - Perfil | ||
Território vértebro-basilar - Oblíquas | |
A. carotída externa - Perfil. O estudo da carótida externa revela, entre outros ramos, as artérias meníngeas médias, que são ramos desta artéria, mas que penetram no crânio através dos foramens espinhosos da grande asa do osso esfenóide. | |
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