Neupatimagem-UNICAMP

Esclerose múltipla.
Forma aguda, com impregnação das lesões.

Masc. 19 a.

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Múltiplas lesões desmielinizantes disseminadas pela substância branca dos hemisférios cerebrais e pelo tronco cerebral, várias das quais se impregnam por contraste, evidenciando caráter agudo, com perda da função da barreira hemoencefálica. Lesões aparecem como focos de hiposinal em T1, e hipersinal em TR longo (T2, FLAIR e DP), bem delimitadas.

MELHORES CORTES

CORTES AXIAIS pelos hemisférios cerebrais mostram várias lesões focais em distribuição casual, várias das quais se impregnam por contraste, ou difusamente ou de forma anelar. As mesmas lesões aparecem como forte hipersinal em T2, devido a seu caráter hidratado. A impregnação por contraste é indício seguro de quebra da barreira hemoencefálica, em função da reação inflamatória autoimune que causa destruição da mielina.
T1 SEM CONTRASTE	T1 COM CONTRASTE	T2

FLAIR. Destaca as lesões como forte hipersinal. FLAIR é uma seqüência de grande utilidade para evidenciação geral das lesões, particularmente das menores. A supressão do sinal do líquor ventricular melhora o contraste das lesões periventriculares.

T2. Cortes axiais pelo tronco cerebral e cerebelo revelam lesões bem delimitadas no bulbo (envolvendo a oliva à D), base da ponte e pedúnculo cerebelar médio.

CORTES CORONAIS, demonstrando impregnação por contraste de algumas lesões. Nos cortes correspondentes em FLAIR, as lesões são muito mais numerosas que se poderia supor em T1.
T1 COM CONTRASTE	FLAIR