Ependimoma de IVº ventrículo com implantes meníngeos intracranianos e espinais
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Masc.  27 a.  Sem história clínica. Ependimoma de IVº ventrículo com múltiplos implantes meníngeos na região selar (cisterna quiasmática) e toda medula espinal, principalmente lombar, intra e extramedulares, com alargamento do canal. Em 2/2002 fez radioterapia e houve recidiva tumoral. 
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RESSONÂNCIA  MAGNÉTICA
em 10/12/2001
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Lesão tumoral sólida-cística na linha média da fossa posterior, na parede póstero-inferior do IVº ventrículo, medindo 3,5 cm no maior diâmetro,  escavando o bulbo.  A lesão é heterogênea, com áreas de iso- e hiposinal em T1. Sua porção superior é mais sólida e impregna-se irregularmente por contraste. Sua porção inferior é cística e a parede do cisto também se impregna. No hipotálamo, outra lesão de 1,0 cm de diâmetro, com características semelhantes, situada na frente do IIIº ventrículo, na topografia do  túber cinéreo, envolvendo o quiasma óptico. Foi interpretada como implante do tumor da fossa posterior. 
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CORTES CORONAIS, T1
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CORTES SAGITAIS,  T1 SEM E COM CONTRASTE
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CORTES AXIAIS,  T1 SEM E COM CONTRASTE
T1 COM CONTRASTE
T1
T1
C
T2
T1 T2
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RESSONÂNCIA  MAGNÉTICA
em MAIO DE 2002
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As lesões intracranianas persistem inalteradas. 
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CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE
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COLUNA  CERVICAL
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Múltiplos focos impregnados pelo contraste paramagnético, intradurais, na  leptomeninge dorsal, que correspondem a implantes meníngeos do tumor da fossa posterior. 
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CORTES  SAGITAIS,  T1 COM CONTRASTE
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CORTES  AXIAIS,  T1 COM CONTRASTE
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COLUNA  TÓRACO-LOMBAR
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Controle pós operatório (pós laminectomia bilateral com retirada dos arcos posteriores de T11 e T12 e de todas vértebras lombares) e pós-radioterapia.  Abaixo de T7-T8 notam-se lesões intramedulares isointensas em T1, hiperintensas em T2, impregnadas pelo contraste paramagnético. A maior delas, localizada na altura de T8-T9, mede 4 cm de extensão.  Na região lombar, preenchendo o saco dural, massas sólidas e císticas, heterogêneas, impregnadas, que comprimem o cone medular e a cauda eqüina, medindo 5 cm de extensão por 2 cm de largura. As lesões foram interpretadas como implantes tumorais. 
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T1 T1 C T2
T1
T1 C
T2
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CORTES  AXIAIS.  O corte 1 passa pela porção cística do tumor. O corte 3 mostra uma porção sólida do tumor situada no fundo de saco dural, a nível do corpo vertebral de L2.  Neste nível não há mais medula.  O corte 19 é a nível sacral.  Todos os cortes estão na região da laminectomia, onde os arcos posteriores das vértebras foram retirados. 
COR
TES
T1 T1  C T2
1
3
19
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No corte 1, a porção cística tem hiposinal em T1, não se impregna por contraste e tem hipersinal em T2 (conteúdo líquido). 

No corte 3, a porção sólida mostra impregnação por contraste e tem hipersinal em T2, indicando o caráter hidratado da lesão. 

No corte 19 observam-se massas sólido-císticas heterogêneas que expandem o fundo de saco dural. 

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