CORTES
AXIAIS mostram um pequeno abscesso na substância
branca frontal mesial E. A lesão aparece no T1 sem contraste como
área de hiposinal de limites borrados, que se impregna fortemente
pelo contraste, indicando quebra da barreira hemoencefálica pelo
processo inflamatório agudo. Em T2 e FLAIR nota-se o edema
perilesional como área de hipersinal. A lesão não
produz desvio da linha média nem deforma os ventrículos.
Além disso,
nota-se, só no T1 com contraste, impregnação e espessamento
de áreas da leptomeninge. Isto se deve a uma leptomeningite,
ou seja, um processo inflamatório da meninge. Os vasos meníngeos
têm permeabilidade alterada, permitindo impregnação
pelo contraste paramagnético.