Amigdalite  aguda  necrohemorrágica
na  leucemia

 

 
Peça OH-39.  Amigdalite aguda necrohemorrágica na leucemia. Outro exemplo de infecção aguda numa mucosa, causando necrose do epitélio. Numa leucemia (uma neoplasia de células hemopoéticas) as células malignas destroem as  linhagens normais responsáveis pela produção de hemácias, leucócitos e plaquetas, porque comprimem e substituem a medula óssea  funcionante. Em conseqüência, o paciente leucêmico poderá apresentar anemia, leucopenia (diminuição do número de leucócitos normais), que abre caminho para infecções bacterianas, e plaquetopenia, que propicia hemorragias generalizadas. Aqui, a amígdala palatina direita mostra-se recoberta por placa de cor enegrecida, constituida por exsudato hemorrágico e material necrótico (portanto, uma pseudomembrana). A natureza hemorrágica do exsudato se deve à gravidade da infecção (destrói capilares) e à falta de plaquetas. Se a necrose restringir-se ao epitélio de revestimento na superfície a inflamação é chamada difteróide, se atingir também o tecido linfóide amigdaliano é denominada crostosa (ver também as duas peças anteriores).  O baço mostra esplenomegalia moderada, provavelmente às custas de infiltração pelas células  leucêmicas. O volume atingido é compatível com uma leucemia mielóide aguda (na leucemia mielóide crônica a esplenomegalia costuma ser muito maior). O segmento de intestino destinava-se a mostrar uma enterite necrotizante, mas infelizmente foi prejudicado pelo processo de plastificação. Ver enterite necrotizante na peça TGI-47

 
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