Peças
F-2 e F-40. Cirrose biliar em crianças. Em F-2 (em cima) por
atresia das vias biliares extrahepáticas; em F-40 (embaixo)
por atresia da porção terminal do colédoco.
Em F-2,
houve atresia (ausência congênita de luz) das vias
biliares extrahepáticas, impossibilitando a eliminação
da bile. A retenção de bilirrubina no parênquima hepático
leva a lesão crônica dos hepatócitos e cirrose biliar.
A vesícula é pequena e de cor esbranquiçada porque
não armazena bile, já que os ductos hepático e colédoco
são atrésicos.
Em F-40,
um fígado de criança é visto pela face inferior. Devido
à
atresia da porção terminal do colédoco,
houve colestase. Esta é pouco visível porque a bilirrubina
se perdeu para o líquido conservador, já renovado diversas
vezes. No caso, porém, a vesícula está dilatada porque
a bile proveniente do fígado entra na vesícula pelos ductos
hepático e cístico. É a eliminação da
bile para ampola de Vater é que está impedida. A cirrose
biliar é nítida pelo relevo micronodular da superfície
hepática. |