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(pPNET) de raíz da cauda eqüina. 2. IH |
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Destaques da imunohistoquímica. | ||
CD99. Caráter infiltrativo difuso + reação desmoplásica | Positividade citoplasmática e em membranas | CD56. Positivo em células neoplásicas, padrão membranas |
S-100. Raízes penetrando na lesão | Filetes nervosos passando pela lesão. | Células de Schwann divulsionadas pelo tumor |
NF. Relações entre axônios e lesão | Ki-67. Positividade em cerca de 20% dos núcleos das células neoplásicas | |
Para destaques em HE e tricrômico de Masson, clique. | ||
CD99.
Esta é a principal reação imunohistoquímica para definir a linhagem do tumor. A positividade difusa das células neoplásicas para CD99 indica que se trata de uma neoplasia indiferenciada do grupo dos tumores neuroectodérmicos primitivos periféricos ou sarcomas de Ewing, desde que outros antígenos, como os para linhagem hemopoiética, tenham sido negativos, como efetivamente foram. |
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Para textos sobre este grupo de tumores, clique (1) (2). Para outros casos de pPNET em raízes nervosas clique: neuroimagem, neuropatologia. |
CD99. A positividade é em padrão membrana, mas também no citoplasma, que é escasso. Os núcleos não se marcam e tomam o azul da hematoxilina, corante de fundo. | |
CD56. Positividade em padrão membrana, universal nas células neoplásicas, indicando origem e/ou diferenciação neural. |
S-100. Proteína S-100 é um importante marcador de células de linhagem neuroectodérmica, no caso das células de Schwann, derivadas da crista neural. Aqui, marcam-se as raízes e seus remanescentes, infiltradas pela neoplasia . O tecido neoplásico (pPNET), o tecido fibroso resultante da reação desmoplásica e áreas necróticas e hemorrágicas ficam negativos. |
S-100. Raízes nas extremidades ou na face lateral da peça. A lâmina de S-100 é útil para demonstrar a relação do tumor com as raízes. Tem-se a impressão de que a neoplasia originou-se na própria raíz e invade e destrói os axônios. Estes em S-100 são demonstrados pelas suas células de Schwann e baínhas de mielina. Observa-se nas extremidades da peça que as raízes penetram no tumor e são dissociadas pela neoplasia e pela reação desmoplásica que a acompanha. Abaixo, tentativa de correlação entre a macroscopia da peça intacta, mesoscopia (lâmina escaneada de S-100) e microscopia. | |
Raíz
na face lateral da peça.
Uma raíz parece passar ao longo, ou tangenciar o tumor. |
As raízes que penetram no tumor perdem sua individualidade e são divulsionadas pelo crescimento neoplásico, separando-se em filetes cada vez mais finos que se dispersam no interior da neoplasia. | |
Filetes nervosos transitando pelo tumor. |
Células
de Schwann divulsionadas pelo tumor.
Em áreas onde a neoplasia causa intensa reação desmoplásica, células de Schwann parecem soltas em meio aos feixes de colágeno. |
NF.
Resultados
com proteína de neurofilamento são semelhantes aos com S-100,
mas o número de axônios remanescentes (demonstrados por NF)
é bem menor que o de células de Schwann (demonstradas por
S-100). A observação é esperada, em consonância
com a maior fragilidade dos axônios.
No interior do tumor restam poucos axônios. Os remanescentes estão concentrados nas raízes das extremidades da peça. |
Ki-67. Índice de marcação elevado, estimado visualmente em cerca de 20% dos núcleos, sem contagem, compatível com rápido crescimento do tumor. |
Outros anticorpos pesquisados e não demonstrados aqui: Células neoplásicas foram positivas para vimentina, e negativas para: LCA (antígeno leucocitário comum), CD20, CD3, TdT, MPX, CD68 (foi positivo em macrófagos), CD34 (foi positivo em endotélio), 1A4, SNF, CD57. |
Para mais imagens deste caso: | RM | Macro, HE, colorações especiais |
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