Neupatimagem-UNICAMP

Ganglioglioma clássico de lobo frontal E.
2. Imunohistoquímica para neurônios

Realizamos técnicas para demonstração de neurônios (neurofilamento, cromogranina, sinaptofisina), que foram todas positivas (nesta página), bem como para astrócitos (GFAP e vimentina) (pagina seguinte), mostrando o íntimo imbricamento de elementos neuronais e gliais que constituem a neoplasia.

NF. Neurofilamento demonstra neurônios maduros e seus prolongamentos, dendritos ou axônios. Neste caso, já em aumento panorâmico os corpos celulares dos neurônios destacam-se .

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NF - Neurônios. Neurofilamento revelou a morfologia dos neurônios participantes do tumor. Como em HE, há grande variabilidade na forma e tamanho das células, com aberrações, como binucleação, excentricidade do núcleo e vacuolização do citoplasma. Os neurônios são muito numerosos e entre eles há grande população de prolongamentos celulares, na maioria axônios, provavelmente oriundos dos neurônios do próprio tumor.

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NF - Axônios. Muitos axônios, por vezes formando feixes, transitam entre as células tumorais do ganglioglioma.

CGR.

Cromogranina, como NF, também destacou os corpos celulares dos neurônios do ganglioglioma. Em aumentos panorâmicos, fica evidente a vascularização, e o número de neurônios, com ampla variação de tamanho. Axônios não são marcados.

SNF. Sinaptofisina é uma proteína associada a vesículas sinápticas e foi positiva no neurópilo do tumor e em volta de alguns dos neurônios, onde marcou botões sinápticos. Estes aparecem como pequenas estruturas arredondadas decorando a periferia de parte dos neurônios, sugerindo que há contato sináptico entre os neurônios pertencentes ao ganglioglioma. Os corpos celulares têm marcação citoplasmática variável.