Astrocitoma  subependimário  de  células  gigantes
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Masc. 17 a.   Tumor em ventrículo lateral. 
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Aspecto geral. 

Este raro tumor astrocitário, característico da esclerose tuberosa (doença de Bourneville), tem habitualmente localização subependimária nos ventrículos laterais. Para exames de imagem e aspecto macroscópico de outros casos, clique. 

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As células constituintes são astrócitos de padrão predominantemente gemistocítico, com citoplasma róseo amplo e homogêneo, núcleo excêntrico, e prolongamentos que se entrecruzam, formando uma rede fibrilar de fundo, característica dos gliomas.  Não raro, dispõem-se em torno de vasos, deixando uma coroa rica em fibrilas e pobre em corpos celulares, que lembra as pseudorrosetas perivasculares dos ependimomas. 
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Astrócitos.  O padrão gemistocítico é característico, e alguns são volumosos (dando ensejo ao termo astrocitoma de células gigantes). Há várias células com núcleo grande com cromatina frouxa e nucléolo evidente, lembrando a morfologia de núcleos neuronais.  Contudo, células gigantes multinucleadas não são o elemento predominante. Apesar do polimorfismo celular, não há o hipercromatismo observado nos gliomas malignos. Também não se notam mitoses (exceto raras, ver na IH), proliferação endotelial ou necrose. Esses tumores são graduados como grau I na classificação da OMS. 
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Calcificações 

Concreções calcáreas podem ser abundantes, levando aos achados radiológicos correspondentes

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Vasos.   Vasos podem ser numerosos em algumas áreas, mas têm paredes finas, sem sugestão de proliferação endotelial ou trombose. 

 
IMUNOHISTOQUÍMICA
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GFAP._Uma feição notável neste espécime foi a variabilidade de expressão de GFAP em células, inclusive vizinhas.  Células positivas e negativas eram encontradas lado a lado, e astrócitos positivos podiam ser observados isoladamente em um campo de células negativas. O achado ilustra o amplo repertório de expressividade antigênica em uma população supostamente homogênea de células tumorais.  Ocasionalmente, foram observadas pseudoinclusões intranucleares e figuras de mitose, sempre típicas. 
Pseudoinclusões. Devem-se a dobras da membrana nuclear, que levam à insinuação de uma lingüeta de citoplasma no interior do núcleo (sem ruptura da membrana e, portanto, sem misturar-se com a cromatina), criando a ilusão da posição intranuclear.  A técnica é favorável à demonstração das pseudoinclusões, porque destaca o citoplasma em marrom contra a cromatina, em azul. 
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CD34._Este marcador do endotélio vascular é de suma utilidade para estudar a quantidade e distribuição dos capilares no tumor. Este é ricamente irrigado, e os vasos são finos como os do tecido norvoso normal. Não se nota proliferação endotelial. 
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Ki-67.  Em que pese a natureza indolente e lento crescimento do tumor (considerado grau I pela OMS), há marcação de uma pequena proporção de núcleos, da ordem de 1% em média no espécime (estimativa visual subjetiva, sem contagem).  Chamam a atenção núcleos marcados aos pares (sugerindo que tenham-se originado da mesma divisão celular e estejam em preparação para a próxima). Em células multinucleadas podia haver marcação de todos núcleos ou de nenhum.  Foram observadas duas mitoses. Nas células em mitose, há marcação também do citoplasma. 
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Caso gentilmente contribuído pelo Prof. Dr. Marcelo Alvarenga, Depto de Patologia, Faculdade de Ciências Médicas, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, SP.
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Textos:  ASECG,  esclerose tuberosa (1) (2) Banco de Imagens: Neuropatologia da esclerose tuberosa Características de imagem da esclerose tuberosa Esclerose tuberosa, ASECG, mais casos:  Imagem, Patologia
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