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Lâm. A. 376 |
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Glomerulonefrite esclerosante ou crônica. Corresponde à fase final (end stage) de todas as formas de glomerulopatias primárias ou associadas a moléstias sistêmicas, sendo a principal causa de insuficiência renal crônica terminal. |
Os glomérulos estão praticamente todos hialinizados (transformados em bolas hialinas). Há atrofia tubular generalizada, notando-se ocasionalmente ainda túbulos hipertróficos (com luzes dilatadas), correspondentes aos raros néfrons ainda funcionantes. A atrofia tubular acompanha-se de fibrose intersticial e infiltrado inflamatório crônico de células redondas. Nota-se hiperplasia da íntima de pequenas artérias, que pode ser interpretada como secundária à diminuição do fluxo sanguíneo renal (por hialinização dos glomérulos). |
Glomerulonefrite esclerosante | Rim normal |
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Lesões tubulares e intersticiais. | |
Neste rim, quase todos os néfrons estão atróficos e não funcionantes, devido a hialinização glomerular e atrofia tubular (ver abaixo). Os raros néfrons que ainda funcionam mostram túbulos hipertróficos e dilatados, que fazem saliência na superfície do rim, dando o aspecto granuloso característico da glomerulonefrite crônica ou esclerosante (ver peças Rim-25 e Rim-2) |
Lesões vasculares. | |
Esta pequena artéria renal foi cortada numa região de curvatura. Mostra grande espessamento fibroso da íntima, um fenômeno chamado de arterioclerose. A íntima tem tonalidade rósea mais clara que a média por ser constituída basicamente por colágeno. A média é formada por fibras musculares lisas. A espessura de ambas pode equivaler-se ou a íntima ser ainda mais espessa que a média. Outros exemplos abaixo. |
Rim 2 e 25 |
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