Adenocarcinoma do endométrio
Lam. A. 175

 

 

 
ENDOMÉTRIO  ATRÓFICO
ADENOCARCINOMA

 
Lâm. A. 175. Adenocarcinoma do endométrio.  Este tumor ocorre geralmente após a menopausa, quando o endométrio está atrófico. A principal queixa é hemorragia pós-menopausa. É a neoplasia maligna mais comum do TGF em países desenvolvidos. Entre nós, ainda perde do Ca. do colo uterino.  São comuns antecedentes de obesidade, hipertensão arterial,  diabetes e situações em que há aumento dos níveis de estrógeno. Após a menopausa há na supra-renal produção aumentada de androstenediona, um precursor de andrógenos. Esta, no tecido adiposo, se transforma em estrona (uma forma de estrógeno) pela enzima aromatase (fenômeno favorecido em mulheres obesas). 
Neste exemplo, a neoplasia é exofítica, ou seja, cresce para a cavidade endometrial e infiltra pouco o miométrio. O tumor é bem diferenciado, do tipo endometrióide, isto é, lembra o endométrio não neoplásico. É constituído em parte por áreas papilíferas e em parte por glândulas densamente agrupadas, quase sem estroma entre elas, dando o aspecto 'back to back', próprio do adenocarcinoma. Mitoses são raras e áreas de necrose não são notadas neste espécime, mas outros casos podem ser muito mais agressivos. 

 
Peças deste assunto: GF
14  e  38
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