Necrose e hemorragia da supra-renal
no estado de choque
Lam. A. 259

 

 

 
 
Focos de necrose na camada cortical. Aparecem como pequenas áreas róseas onde os contornos celulares e a arquitetura colunar da camada fasciculada ainda são perceptíveis. As células perderam seus núcleos e o citoplasma está fortemente eosinófilo.  Em torno, observam-se células viáveis, com núcleos e gotículas lipídicas no citoplasma. As células normais da camada cortical da supra-renal são ricas em lípides porque secretam hormônios esteróides. 
O mecanismo da necrose tecidual no choque é por anóxia focal, devida à lentidão da microcirculação, e por lesão do endotélio vascular, com formação de trombos em capilares (coagulação intravascular disseminada). 
Células necróticas Células normais
Hemorragia na camada medular. 
O foco hemorrágico é recente, reconhecendo-se as hemácias. 
À E, porção profunda da supra-renal, parcialmente necrótica. 

 
Lâm. A. 259. Necrose e hemorragia na supra-renal na síndrome de Waterhouse-Friderichsen. A síndrome de Waterhouse-Friderichsen é um choque séptico fulminante causado mais freqüentemente por meningococos muito virulentos, mas também por outras bactérias. Há septicemia, lesão generalizada do endotélio e coagulação intravascular disseminada. Nesta lâmina observamos hematoma na camada medular na supra-renal e necrose multifocal da camada cortical. As lesões são interpretadas como secundárias à formação de trombos hialinos na microcirculação na vigência de CIVD. O consumo dos fatores de coagulação (síndrome de desfibrinogenação)  e a alta densidade capilar na camada medular colaboram para a ocorrência de hemorragia. 

 
Peça deste assunto:  R15
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