|
|
|
Masc.
12 a. Portador de cardiopatia congênita cianótica :
ventrículo único do tipo E, dilatado e hipertrófico,
com dupla via de entrada, ventrículo D hipoplásico, comunicação
interventricular de 21 mm, hipertensão pulmonar. Ausência
de imagens sugestivas de trombose ou endocardite bacteriana na ecocardiografia.
Sopro sistólico 3 – 4 cruzes, pancardíaco, com frêmito
e ictus propulso.
Veio ao PS em julho/2003 com cefaléia há 3 semanas, piora há 1 dia, mais intensa na região periorbitária E, e fotofobia. |
|
Lesão hipodensa biloculada, com bordas nítidas e conteúdo hidratado, circundada por edema vasogênico, com hipodensidade da substância branca em volta, localizada na porção posterior e ístmo do giro do cíngulo E. As bordas impregnam-se por contraste. |
Contraste | |||
Sem | |||
Com |
|
Grande lesão parasagital, localizada profundamente na substância branca do ístmo do giro do cíngulo E. É única e biloculada, de contornos regulares e finos, com conteúdo hipointenso em T1, hiperintenso em T2 e isointenso no FLAIR, bordas nítidas e lisas, que se impregnam fortemente pelo gadolínio. A lesão mede cerca de 5 cm no maior diâmetro, sendo rodeada por halo de intenso hipersinal no TR longo na substancia branca (edema). Há efeito de massa, comprimindo inferiormente o corpo caloso e causando apagamento dos sulcos. |
CORTES AXIAIS | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | FLAIR |
T2 | ||
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
CORTES SAGITAIS | |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
DIFUSÃO. Mostra forte hipersinal do conteúdo do abscesso, indicando que a presença de macromoléculas impede a difusão das moléculas de água. | |
Imagenologia pesada
por difusão. A imagem de RM pesada por difusão
é uma técnica sensível ao movimento microscópico
dos prótons de água. No campo magnético, os prótons
de água livre, portanto com difusão rápida, sofrem
maior atenuação do sinal e aparecem em escuro. O melhor exemplo
é a água no líquor, que se movimenta livremente (mobilidade
máxima). A água ligada a macromoléculas tem difusão
mais lenta e aparece brilhante.
Em abscessos, a água está presa a macromoléculas que fazem parte do exsudato. Outro exemplo é um cisto epidérmico, que dá forte hipersinal na difusão. Também em infartos recentes, onde há edema do tipo citotóxico, a área cortical afetada dá hipersinal, indicando água contida no interior de prolongamentos celulares. A imagem por difusão pode ser um indicador muito precoce de infarto (já alguns minutos após a oclusão arterial). Já em tumores como o glioblastoma multiforme e em metástases, a água no centro necrótico está livre (não presa a macromoléculas), e o centro do tumor aparece em negro na difusão. A exceção é para metástases de tumores mucinosos, como o adenocarcinoma do cólon, que dá resultado de difusão semelhante ao do abscesso, porque, neste caso, a água está presa às macromoléculas do muco. |
Para histologia
e comentários
deste caso, clique » |
Neuropatologia
- Graduação |
Neuropatologia -
Estudos de casos |
Neuroimagem
- Graduação |
Neuroimagem -
Estudos de Casos |
Roteiro
de aulas |
Textos
de apoio |
Correlação
Neuropatologia - Neuroimagem |
Índice alfabético - Neuro | Adições recentes | Banco de imagens - Neuro | Textos ilustrados | Neuromuscular | Patologia - outros aparelhos | Pages in English |
|