Astrocitoma  difuso  de  hemisfério cerebral
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Masc.  2 a.  Crises convulsivas parciais complexas há 1 mês, sem antecedentes. 

 
RESSONÂNCIA  MAGNÉTICA em 21/6/2000
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T1 COM  CONTRASTE. O tumor aparece como área de hiposinal em relação ao córtex cerebral, de contorno mal definido, afetando a região anterior do lobo temporal E, uncus, ínsula e núcleos da base. 
CORTES  AXIAIS CORTES  CORONAIS
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AUSÊNCIA DE IMPREGNAÇÃO.  Cortes axiais sem e com injeção endovenosa de contraste paramagnético (gadolínio) mostram aspecto semelhante, demonstrando que o tumor não capta contraste. Isto quer dizer que, nos vasos do tumor, a barreira hemoencefálica está íntegra, não havendo passagem do contraste dos capilares para o interstício. 
T1 SEM  CONTRASTE T1 COM  CONTRASTE
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T2. Cortes axiais. Nesta seqüência, as áreas brilhantes representam estruturas hidratadas ou água livre (como o líquor nas cisternas ou ventrículos).  O tumor aparece como a grande área de hipersinal envolvendo o lobo temporal E, núcleos da base e infiltrando também o mesencéfalo (figs. do meio e à D.).  Na fig. à E há infiltração da substância branca do polo temporal e das fibras transversais da ponte (detalhe na fig. embaixo deste quadro). 
 
FLAIR: seqüência pesada em T2 mas com supressão do sinal da água livre como o líquor nas cisternas e ventrículos. A água no tecido aparece com hipersinal. Áreas de hipersinal correspondem a regiões hidratadas do tumor. 
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T2 (detalhe), demonstrando infiltração da substância branca do polo temporal (área mal delimitada de hipersinal) e das fibras transversais da ponte. 
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Cortes sagitais do hemisfério cerebral E, em T1 com contraste, em quatro planos de medial a lateral, demonstrando a extensão ântero-posterior do tumor, que vai do lobo temporal aos núcleos da base. Notar na fig. embaixo e a D o extenso comprometimento da ínsula (região em volta do sulco de Sylvius, também chamado de vale silviano). 
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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA em 24/8/2000.
O tumor corresponde à área hipodensa e mal delimitada nos lobos temporal  e parietal posterior e núcleos da base à E.  A lesão não se impregna, apresentando aspecto semelhante nas tomografias com e sem contraste. 
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RESSONÂNCIA  MAGNÉTICA em 19/9/2001
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Evolução do tumor em 15 meses.   T1 com contraste, cortes axiais.

Na figs. em cima, no lobo temporal, o tumor aumentou de tamanho (a área de hiposinal  tornou-se maior) e passou a apresentar uma área mais intensa de hiposinal, bem delimitada, que pode corresponder a necrose ou um cisto. Há compressão do trato óptico, infiltração da margem do mesencéfalo incluindo o pedúnculo cerebral e proeminência do uncus, tomado pelo tumor, na cisterna supraquiasmática (princípio de hérnia de uncus). 

Nas figs. embaixo, o tumor agora envolve toda a ínsula e núcleos da base. Aumentou o efeito de massa, notando-se compressão e deslocamento do III ventrículo e hérnia de cíngulo

21/6/2000
19/9/2001
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Características de imagem dos 
astrocitomas difusos de baixo grau.
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