Aneurismas
saculares intracranianos.
LOCALIZAÇÃO.
90% estão localizados no polígono de Willis ou em bifurcações
da A. cerebral média. Quando se localizam na circulação
cerebral posterior (10% dos casos), ocorrem na bifurcação
da A. basilar (1-5 %) e em outros vasos menos freqüentemente.
Em 15 a 20 % são múltiplos. Os aneurismas saculares são
considerados gigantes quando maiores que 2,5 cm de diâmetro.
IDADE E SEXO.
Há discreta predominância no sexo feminino; idade de ruptura
mais comum entre 40 e 60 anos.
RISCOS.
Risco de ruptura: 1 a 2 % ao ano, acumulativo. Risco de resangramento de
aneurisma roto não clipado: 20-50 % e maior na primeira semana.
Tamanhos maiores, configuração irregular, lobulada ou com
mamilo correlacionam-se com maior risco de ruptura. Não há
um tamanho crítico abaixo do qual a ruptura não ocorra.
ESCALA DE HUNT-HESS.
Usada para graduação clínica da hemorragia subaracnóidea:
Grau 1.
Basicamente assintomáticos ou cefaléia mínima.
Grau 2. Cefaléia
moderada a severa, ridigez de nuca, paralisia do nervo oculomotor, mas
com nível normal de consciência.
Grau 3.
Confusão mental, déficits neurológicos focais leves.
Grau 4.
Torpor ou hemiparesia.
Grau 5.
Coma ou moribundo, em postura de decerebração.
ANEURISMAS E HEMORRAGIA
SUBARACNÓIDEA NA TC.
Aneurismas
com mais que 3 mm de diâmetro são detectáveis em TC
em mais de 97% dos casos. Em 60 a 100% dos casos de aneurisma
roto é possível observar a hemorragia subaracnóidea
na tomografia.
Hemorragia localizada
:
na fissura
interhemisférica e/ou nos cornos frontais dos ventrículos
laterais: sugere aneurismas da A. comunicante
anterior;
na fissura
silviana: sugere aneurismas da A. cerebral
média;
no IV ventrículo:
sugere aneurismas de fossa posterior. |