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1. Macro, HE |
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Espécime.
Massa neoplásica bem delimitada, com bom plano de clivagem em relação ao cérebro. Superfície externa levemente irregular, branco-amarelada, consistência firme. Peso aproximado - 30 g. |
Ao corte, cavidade cística contendo líquido (veio do centro cirúrgico preenchida por formol). Tecido tumoral homogêneo, muito firme, opondo resistência ao corte. Foco amarelado, correspondendo a depósitos de hemossiderina (hemorragia prévia). | |
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Aspecto geral do tumor. Neoplasia muito celular (alta concentração de núcleos por unidade de área), com grande regularidade no aspecto dos núcleos, mínimas atipias, e citoplasma róseo deixando entrever fundo fibrilar. É comum notar-se halos anucleados perivasculares (= pseudorosetas perivasculares, uma feição característica dos ependimomas). |
Limites nítidos. A neoplasia é bem delimitada do tecido nervoso vizinho, porém não encapsulada. |
Calcificações. Abundantes em áreas, como já antecipado pela tomografia computadorizada. |
Calcificações. Além de depósitos grosseiros, calcificações eram às vezes vistas como contas de rosário em paredes vasculares. | |
Caráter fibrilar. As células neoplásicas em HE tinham citoplasma róseo de limites mal definidos por conta dos abundantes prolongamentos que se entrecruzam, dando origem a uma trama fibrilar de fundo. Notar a regularidade dos núcleos, com cromatina fina e dispersa, e escassos nucléolos pouco proeminentes. | |
Pseudorosetas perivasculares. São próprias do ependimoma e, quando presentes, grandemente facilitam o diagnóstico. | |
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