Hepatite  aguda  fulminante
Lam. A. 68

 
 
            A lâmina abaixo demonstra um caso de necrose hepática maciça, com destruição virtualmente total dos hepatócitos.  Só pela morfologia não é possível determinar a etiologia.  Na maioria dos casos (50 a 65%) a causa é viral (virus A, B, C, D, E  ou F). (O virus F, de descrição muito rara, tem forte associação com a forma fulminante da hepatite aguda). Vem em segundo lugar a necrose hepática por drogas (25 a 30%) agindo diretamente como hepatotoxinas ou como haptenos, induzindo lesão dos hepatócitos pelo sistema imune.  O quadro clínico seria de anorexia, náuseas e vômitos, e icterícia. Haveria intensa elevação das transaminases e fosfatase alcalina no plasma.  A evolução seria rápida (poucos dias) para insuficiência hepática e óbito. 

 
A destruição maciça de hepatócitos leva à perda da arquitetura lobular do fígado. Praticamente não há hepatócitos remanescentes, ficando os sinusóides dilatados por sangue. O pigmento escuro é um artefato da fixação por formol (pigmento de formol).  Alguns ductos estão presentes e em parte representam atividade regenerativa. 

 

 
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