Pleurite crônica e evolução de granulomas para cura na tuberculose 
Lam. A. 112/113

 

 

 
Lâm. A. 112/113.  Pleurite crônica com fibrose e encapsulação de granulomas na tuberculose.   Nesta lâmina há fragmentos de pulmão ilustrando reparo de lesões tuberculosas através da formação de tecido fibroso jovem. 
            As áreas de necrose caseosa provêm de granulomas em processo de cura. Este se dá por desaparecimento da reação granulomatosa (não são mais visíveis as células epitelióides e gigantes), e formação em volta de uma cápsula fibrosa que 'empareda' a necrose. A necrose não é eliminada e termina por calcificar-se (aqui isto ainda não aconteceu). 
            Na pleura também houve processo inflamatório, tecido de granulação, e evolução deste para tecido fibroso jovem (fase atual). O tecido fibroso jovem se tornará mais denso pela diminuição progressiva dos fibroblastos e deposição de mais fibras colágenas, chegando finalmente a uma cicatriz madura. Macroscopicamente esta será de cor branca (devida ao colágeno) e causará uma aderência firme entre os folhetos pleurais. O espessamento cicatricial da pleura se chama paquipleuris

 
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