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Lâm. A. 256 |
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Bronquiectasias são dilatações da árvore brônquica distal secundárias à destruição dos elementos nobres, como cartilagem, músculo liso e glândulas, geralmente por infecções de repetição. A perda do epitélio ciliado favorece o acúmulo de secreções, infecção secundária e progressão da bronquiectasia. |
Nesta imagem escaneada da lâmina, notar que os brônquios dilatados (bronquiectásicos) podem chegar bem próximos da superfície pleural. Pleurite crônica secundária é comum, podendo formar tecido de granulação subpleural e eventualmente paquipleuris, com fibrose pulmonar subjacente. |
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No lugar dos elementos normais observa-se tecido de granulação, constituído por vasos neoformados e células inflamatórias de vários tipos, como neutrófilos, linfócitos, plasmócitos e macrófagos. Pode ou não haver epitélio recobrindo a superfície. Quando há, geralmente é do tipo cúbico ou cilíndrico simples, sem cílios (perde as características do epitélio respiratório). |
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FIBROSE PERIBRONQUIECTÁSICA | |
Ao redor das bronquiectasias há freqüentemente fibrose intersticial pulmonar, conseqüência das infecções recorrentes. A fibrose é a evolução natural do tecido de granulação. |
PLEURITE CRÔNICA - PAQUIPLEURIS | |
Bronquiectasias retêm quantidade abundante de muco que serve de meio de cultura para bactérias. Assim, favorecem infecções de repetição, tanto no parênquima pulmonar (pneumonias), como na pleura (pleurites). Nesta lâmina, a pleura está grandemente espessada por tecido de granulação e fibrose, constituindo um paquipleuris. |
Um outro caso de bronquiectasias, em que as alterações são menos graves que na lâmina anterior. Há dilatação do brônquio com perda da cartilagem e músculo liso, mas nota-se preservação do epitélio respiratório pseudoestratificado cilíndrico ciliado. |
72, 71, 1 |
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